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quinta-feira, junho 27, 2013

Fernando Lucena dispara: “O filho de José Agripino é um burguesinho que nunca trabalhou na vida”

Vereador do PT defende declarações da presidente Dilma Rosseff, que foram criticadas por Felipe Maia (detalhe). Foto: DivulgaçãoAo afirmar que a presidente Dilma Rousseff (PT) promoveu “enganação” e “factoide” ao convocar prefeitos e governadores para uma reunião em Brasília, no início desta semana, o deputado federal Felipe Maia (DEM) despertou a ira dos petistas locais. O vereador Fernando Lucena, em resposta, afirmou na manhã desta quinta-feira que o filho do senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, “é um burguesinho que nunca trabalhou na vida”.

“Quero que Felipe me mostre carteira assinada dele de trabalhador. É filho de Agripino, é elite ou não é? É burguês ou não é?”, questionou o vereador, ao defender a presidente Dilma Rousseff. Segundo Lucena, o povo está indo para a rua cobrar mudanças e a presidente Dilma entendeu o recado e está fazendo todos os encaminhamentos.

Além de Dilma, Lucena parabenizou o Congresso Nacional, que iniciou uma agenda de votação de matérias importantes para o País. “Dilma está com uma postura corretíssima, de estadista, colocou, deu caminho. Tem aqueles que são contra e vão ser contra sempre, mas a presidente deu o caminho. Quero parabenizar o Congresso que está votando, acordou, está de parabéns, até Renan (Calheiros, presidente do Senado) está virando cidadão de bem, vai dar o passe livre”, afirmou o petista, se referindo ao projeto que visa à gratuidade nos transportes públicos.

O vereador afirmou que o País vive um novo momento, e que ele participou do último protesto, m Natal, e irá participar do de amanhã, que começa na Praça Cívica. “Transformou tudo, amanhã vamos atrás da reforma agrária, da reforma do Poder Judiciário. Hoje o desembargador e o ministro são nomeados, mas eles deveriam ser eleitos, como são os deputados e vereadores. Vamos às ruas pela reforma política, contra o financiamento privado de campanhas, discutir o voto em lista distrital misto, entre outros temas”.

Em entrevista ao Jornal de Hoje, Felipe Maia afirmou que as medidas anunciadas pela presidente “não refletem, nem atendem” aos anseios da população brasileira, tampouco da juventude que foi às ruas nos últimos dias protestar. “A presidente convidou os prefeitos e governadores para colocar parte do desgaste dela, que hoje é grande, no colo dos governadores e prefeitos”, afirmou o parlamentar.

O deputado criticou a ausência de investimentos em segurança pública e também a falta de ações voltadas para a diminuição de gastos com o custeio da máquina pública. Segundo Felipe, a população paga uma alta carga tributária para manter a máquina administrativa e o governo não faz uma contraproposta para equilibrar o quadro.

“Wober é ficha suja, traidor e sempre viveu na malandragem”

"Wober (detalhe) é aluno fiel de Roberto Freire, trair é com ele mesmo", disse Lucena. Foto: DivulgaçãoAo defender Dilma dos ataques do presidente do PPS (futuro MD), Wober Júnior, o vereador Fernando Lucena criticou o PPS, o presidente nacional da legenda, Roberto Freire, e o próprio Wober, classificando-o de ficha suja, traidor, golpista e que sempre viveu na malandragem.

“O PPS é o partido da traição. Alertei ontem ao vereador Jacó Jácome (do PMN, partido que está em processo de fusão com o PPS), que eles vão ser golpeados por Roberto Freire, que é o rei do golpe. Coordenei a campanha dele em Recife em 78, ele traiu todo mundo. E Wober é aluno fiel de Roberto Freire, trair é com ele mesmo. E outros malfeitos. Ele não pode sequer ser candidato, porque é ficha suja”, afirmou o vereador.

Segundo Lucena, o PPS faz oposição nacional, mas não tem coragem de dizer que é contra o Bolsa Família, o Prouni e os 400 IFRNs construídos no Brasil. “O PPS não tem coragem de dizer que foram criadas oito universidades novas. Que tiramos 28 milhões de pessoas que viviam abaixo da linha de pobreza, que assinamos mais de 17 milhões de carteiras de trabalho”.

Lucena afirmou que o PPS apoiou o governo Fernando Henrique Cardoso, quando a taxa de juros no País era exorbitante. “E hoje o Brasil é outro. As viúvas da ditadura querendo ou não. Taxa de juros, que no governo de FHC era 27% ao mês e mais de 180% ao ano, hoje está em 8,5% ao ano. Comprava-se TV, pagavam-se duas. Um carro valia dois carros. O pior cego é aquele que não quer ver”.

Lucena ainda classificou Wober Júnior de “pequeno burguesinho”, que nunca trabalhou. “Wober é um pequeno burguesinho que nunca trabalhou, nunca teve um trabalho, sempre viveu na malandragem, pertencendo a uma elite falida na Europa e no Brasil”. Segundo o petista, a frase dele para os protestos é: “A burguesia está nas ruas, Dilma a culpa é sua”. E completa: “Wober deve estar nas ruas, porque ele é burguesinho”.

Reprodução Cidade News Itaú

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