Nesta edição da Copa das Confederações, a Espanha tem mostrado um lado mais driblador. Sempre enaltecida pelo passe rápido, a equipe de Vicente Del Bosque se destaca também no quesito dribles, sem prejuízo da posse de bola. A Fúria tem uma média de 13,7 dribles por partida, a maior da competição, segundo números do Datafolha.
O Brasil, que historicamente tem essa característica sempre lembrada, vem em segundo, com uma média de 12. O Uruguai, outro classificado para a semifinal neste domingo, é o penúltimo colocado, com média de sete dribles por jogo. Até o amador Taiti está na frente, com a marca de 7,3.
O fato de a Espanha prezar pela posse de bola, faz com que a equipe lidere quase todos os rankings positivos da Copa das Confederações na primeira fase da competição, ainda de acordo com números levantados pelo Datafolha.
A equipe é a que mais finaliza, com uma média de 20 arremates por jogo; é a que mais passa, com uma média de 552 passes (quase o dobro da média de passes de todo o torneio, que é de 354); é a que mais dá passes para finalizações, com média de oito por jogo. Consequentemente, tem o melhor ataque, com 15 gols marcados.
O Brasil, por sua vez, troca 368 passes, o que o coloca na terceira posição no quesito. O Uruguai, com 309, só ganha do Taiti. Já a Itália, também semifinalista, registra a marca de 339 passes por partida.
Ficar com a bola nos pés também deixa a Espanha menos exposta aos adversários. Com apenas um gol sofrido no torneio, o time é o que menos vê o ataque rival arrematar ao seu gol. O time sofre uma média de 5,7 finalizações por jogo. É quase metade do segundo colocado, o Brasil, que sofre 10,7 finalizações. Uruguai sofre 13 e Itália, 13,3.
Além disso, a Espanha é a seleção que menos perde a bola na Copa das Confederações, com uma média de 22,3. Este quesito é liderado pelo Brasil, que conta com uma média de 39,7 bolas perdidas por partida.
Reprodução Cidade News Itaú
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