Confirmada a decisão da Copa das Confederações, quatro dias atrás, o espanhol Fernando del Cura e seus amigos começaram a providenciar a viagem para o Rio de Janeiro. Funcionários da companhia aérea Iberia, não tiveram muitas dificuldades em conseguir passagem com desconto. Pelo ingresso, pagaram US$ 220 (cerca de R$ 450) cada.
O esforço tem uma explicação e diz muito da maneira como os espanhóis estão encarando esta partida contra o Brasil. "É agora ou nunca", diz Del Cura. "Estamos em condição de jogar de igual para igual com os brasileiros. É um momento único", diz o torcedor na entrada do hotel onde a seleção espanhola está hospedada, na Barra da Tijuca.
Brasil e Espanha não disputam uma partida oficial desde 1999, um amistoso em Vigo, encerrado 0 a 0. No retrospecto, foram apenas oito partidas, com quatro vitórias brasileiras, dois empates e duas vitórias dos espanhóis.
"Agora vai ser diferente", diz o torcedor espanhol ao ser lembrado destes números e, em especial, da vitória brasileira por 6 a 1 na Copa de 1950, no mesmo Maracanã onde ocorre, às 19h, a decisão da Copa das Confederações. "A Espanha só não ganhou ainda a Copa das Confederações".
Oficialmente, não há mais ingressos disponíveis para o jogo. Segundo a Fifa, a última cota de 2.500 ingressos, recolocada à venda na segunda semana de junho, já foi vendida. Del Cura e sua turma compraram ingressos junto a um representante da Federação Espanhola de Futebol. Segundo eles, ainda haveria ingressos disponíveis da cota dos espanhóis.
Segundo a Fifa, todas as entidades filiadas têm direito a adquirir cotas de ingressos oficiais e podem repassá-los a convidados ou revendê-los.
Reprodução Cidade News Itaú
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