Dois dos nove deputados "dedurados" pela presidência da Câmara por terem votado a favor da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 37 --que retiraria poderes de investigação dos ministérios públicos-- afirmaram que "erraram" o voto na noite dessa terça-feira (25). Veja como os deputados votaram a PEC 37.
Desde a noite dessa terça eles são alvo de uma enxurrada de críticas pelas redes sociais pelo voto a favor da PEC. O primeiro a se entregar foi Sérgio Guerra (PE). Pelo Twitter, o deputado disse que "houve uma pequena confusão e eu errei meu voto na PEC 37."
"Tanto sou contra a proposta que a bancada do meu partido fechou voto contrário. Há cinco dias eu já havia antecipado meu voto contra a MP 37", disse o parlamentar pernambucano.
Antes de justificar o erro, ele comemorou, em outro post, a rejeição da PEC pelos deputados. "Por 430 votos contra e 9 a favor a Câmara dos Deputados derruba a PEC 37 que limita os poderes do Ministério Público. O PSDB votou contra", afirmou.
Outro deputado que se apressou em apontar "erro" no voto foi o deputado João Lyra (PSD-AL), que passa a manhã enviando mensagens aos eleitores para justificar o voto.
"Amigos, infelizmente ocorreu um engano e eu errei meu voto. O correto seria votar de acordo com o que foi decidido pela bancada do PSD. Já entrei com o pedido de correção, inclusive", publicou o deputado mais rico do país, respondendo a diversos outros usuários da rede social que citaram o nome dele em relação à rejeição da PEC.
Além dos dois, também votaram a favor da PEC 37 os deputados Mendonça Prado (DEM-SE), Bernardo Santana de Vasconcellos (PR-MG), Valdemar Costa Neto (PR-SP), Eliene Lima (PSD-MT), João Campos (PSDB-GO) e Abelardo Lupion (DEM-PR).
Na votação da noite dessa terça-feira (26), o plenário da Câmara rejeitou a PEC 37 por 430 votos a contra, nove a favor e duas abstenções. Com isso, a PEC foi arquivada, como pediam os representantes dos ministérios públicos e de diversas outras organizações e manifestantes pelo país.
Reprodução Cidade News Itaú
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