O Vasco apresentou nesta sexta-feira a defesa do meia Carlos Alberto ao TJD/RJ (Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro) sobre o doping na vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, no dia 2 de março. O exame do jogador realizado após a partida deu positivo para Hidroclorotiazida e Carboxi-Tamoxifeno (metabólico do tamoxifeno). O prazo para a entrega ia até esta sexta-feira.
Com a defesa do jogador em mãos, a procuradoria do TJD/RJ tem dois dias úteis para decidir se oferece uma denúncia sobre o caso de Carlos Alberto. A expectativa é que o processo seja instaurado e o julgamento marcado pelo órgão.
Carlos Alberto está suspenso preventivamente por 30 dias desde a última sexta-feira. Desde então, o Vasco tinha o prazo de cinco dias úteis para apresentar a defesa do jogador, o que foi feito nesta tarde.
O meia segue treinando normalmente junto com o elenco cruzmaltino. Nesta manhã, o jogador esteve como de costume entre os companheiros em São Januário. Assim será também no período de treinos que a equipe fará em Juiz de Fora a partir de segunda-feira. Se for condenado, no entanto, Carlos Alberto pode pegar gancho de até dois anos.
Apesar do Vasco não falar abertamente sobre a estratégia que será usada pela defesa, a tendência é que o jogador argumente que não sabia da presença das substâncias em medicamento que tomava rotineiramente. O produto teria sido contaminado indevidamente ainda na farmácia de manipulação onde foi produzido.
A defesa é a mesma utilizada pelo nadador Cesar Cielo, em 2011. Flagrado com Furosemida, o atleta usou o mesmo argumento em julgamento no CAS (Corte Arbitral do Esporte) e recebeu apenas uma advertência. Já Dodô não teve a mesma sorte e foi suspenso por dois anos pela mesma instituição, mesmo também alegando a chamada contaminação cruzada.
Reprodução Cidade News Itaú
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