O dono da casa onde a menina Angélica Barbosa Romasco, de oito anos, foi estuprada, torturada e morta na última quarta-feira (15), teve a prisão temporária decretada.
O pedido de prisão de Alexandre Oliveira Machado foi feito após um depoimento de Andreus Vieira Batista, de 34 anos, o porteiro que confessou ter cometido o crime.
Alexandre alugava a garagem da casa para Andreus, onde o porteiro guardava seu carro.
A casa, que foi cenário do crime, foi depredada na noite de sexta-feira (17) por vizinhos.
A polícia não informou o que Andreus revelou que ocasionou o pedido de prisão de Alexandre, que já havia sido detido e depois liberado. Na casa dele, foi encontrada uma arma calibre 38.
Alexandre está na carceiragem do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa) e aguarda para prestar depoimento na próxima segunda-feira (19).
O crime
Angélica desapareceu na noite de quarta-feira, enquanto brincava, na frente de casa, no bairro Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo. O corpo da criança foi encontrado com diversas perfurações, a maioria delas na cabeça, hematomas e havia sinais de violência sexual. Um cordão foi amarrado nos braços e no pescoço dela.
Vizinhos e parentes suspeitaram do porteiro e avisaram a polícia. Ele chegou a desaparecer logo após o crime, mas foi encontrado pela polícia. No carro dele, havia manchas de sangue nos bancos, um rolo de barbante e uma calcinha infantil, que a mãe de Angélica reconheceu ser da filha.
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O corpo da menina foi enterrado na manhã de sexta-feira, no Cemitério Municipal de Itaquera, na Vila Carmosina, zona leste da capital paulista.
Crueldade
Andreus não mostrou arrependimento ao confessar o crime para polícia. A informação foi passada, na sexta-feira, pelo delegado divisionário do DHPP, Itagiba Franco.
A crueldade foi tão grande que o criminoso chegou a desfigurar o rosto da menina com um alicate e também teria usado uma chave de roda para matar a garota. O homem conhecia a criança e a família dela. O delegado Franco classificou o crime como “asqueroso”.
— Não se sabe com um ser humano é capaz de agir dessa forma, principalmente contra uma criança de oito anos. Isso nos choca.
Reprodução Cidade News Itaú
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