O delegado Roberto Moura, da Delegacia de Homicídios de Mossoró, interrogou hoje os 10 PMs que estavam na operação que terminou com a morte do estudante de engenharia Civil da UNP José Fernandes Castelo, de 19 anos, no dia 13 de abril.
O caso teve enorme repercussão no Estado do Ceará, com discursos inflamados de políticos amigos da família do jovem no município de Tauá (CE). Em Mossoró, a ocorrência foi motivo de debates acirrados, alguns defendendo e outros condenando a ação da PM.
Depois dos primeiros levantamentos, o delegado Roberto Moura disse que até agora o que se pode dizer de concreto é que o caso remete para uma reflexão da PM, no que se refere a abordagens, e a sociedade em geral sobre dirigir bêbado, sem carteira e furar blitz.
Sobre a ocorrência em si, Roberto Moura disse que a bala que matou o estudante atravessou a lanterna traseira, atravessou dois bancos e alvejou o estudante no meio das costas. A arma usada no crime possivelmente foi uma pistola Ponto 40.
Os policiais ouvidos hoje na Delegacia de Homicídios repetiram o mesmo que já havia narrado na Delegacia de Plantão e ao comandante da Policia Militar de Mossoró, Alvibá Gomes. Os depoimentos foram prestados na presença do promotor de Justiça Italo Moreira Martins e o advogado Gilmar Fernandes.
As armas dos policiais, que estão afastados de suas funções, foram apreendidas para perícias.
Delegado Roberto Moura comenta em que pé está às investigações.
Reprodução Cidade News Itaú
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