terça-feira, abril 30, 2013

PF recebe ordem para impedir que viúvo de fisioculturista deixe o país


Empresário Alexandre Furtado Paes mantém mensagem de luto em seu perfil no Facebook (Foto: Reprodução/Facebook)A Polícia Federal foi notificada nesta segunda-feira (29), pela Justiça do Estado do Rio Grande do Norte, a fiscalizar portos, aeroportos e fronteiras para impedir que o empresário Alexandre Furtado Paes deixe o país. Residente em Osasco, no interior de São Paulo, ele é acusado de matar a própria mulher, a fisioculturista paulista Fabiana Caggiano, de 36 anos. A atleta morreu no dia 2 de janeiro deste ano em um hospital particular de Natal. Perícia criminal revelou que ela foi vítima de asfixia mecânica (estrangulamento).

Marcas de asfixia no pescoço de Fabiana Caggiano (Foto: Reprodução/Henrique Dovalle/Inter TV Cabugi)Alexandre Paes é procurado pela polícia desde o dia 25 de janeiro, quando teve mandado de prisão expedido pela Justiça potiguar. Ainda em Natal, logo após o corpo de Fabiana ter sido enviado para necropsia, ele foi interrogado pelo delegado Frank Albuquerque duas vezes. Em ambos os depoimentos, o empresário negou ter matado a mulher. “Tudo não passa de um erro”, disse ele, argumentando que Fabiana sofreu uma queda no banheiro. “Ela teve 20 paradas cardíacas. Os médicos do Samu tentaram reanimá-la e não conseguiram. Como isso pode ter  ligação com um sufocamento?", questionou à época.
A defesa da Alexandre afirma que foi contratada pela família dele e que não sabe onde o viúvo está. Em razão de a polícia não ter pistas do acusado, o juiz Ricardo Procópio, titular da 3ª Vara Criminal de Natal, decidiu pela necessidade de reforçar a ordem de prisão, transformando o mandado de prisão temporária em prisão preventiva. Ou seja, ao ser preso, Alexandre deverá permanecer detido até o final de todo o trâmite processual.
Fabiana Caggiano era campeã de fisioculturismo (Foto: Reprodução/Facebook)Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do RN, o juiz enviou à PF a denúncia feita pelo Ministério Público, a qual acusa o empresário de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de a vítima se defender). O viúvo também responde ao agravante de ter modificado a cena do crime. De acordo com o promotor Jovino Pereira, o crime ainda tem mais um agravante pelo fato de Alexandre e Fabiana terem sido marido e mulher.
Ainda de acordo com determinação judicial, a Polícia Federal deve fornecer informações sobre os antecedentes criminais de Alexandre e incluir o nome dele no Infoseg - Sistema Nacional de Informações de Justiça e de Segurança Pública que integra diferentes bases de dados e permite a consulta on-line dessas informações.

Reprodução Cidade News Itaú

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