Na falta de Lionel Messi no primeiro tempo, em Camp Nou, o Barcelona teve de apelar para Vítor Valdés. Porque o PSG foi melhor e mais perigoso, exigindo do
goleiro catalão defesas que o italiano Salvatore Sirigu não precisou fazer. Mas o 0 a 0 mantinha o Barça nas semifinais da Liga dos Campeões, ao lado do rival Real Madrid e o Borussia Dortmund, protagonista de uma virada de matar, ontem, contra o Málaga.
Também o Bayern Munique se classificava com o 0 a 0, em Turim, contra a Juventus. Mas faltavam 90 minutos, na Espanha e na Itália. E, em Barcelona, aos 5 minutos, em contra-ataque rapidíssimo, Javier Pastore recebeu um presente de Ibrahimovic e fez o gol que gelou a Catalunha e incendiou Paris e… Madrid.
O Barcelona se desequilibrou e passou a jogar com pressa, em vez de com velocidade. O Paris Saint Germain se aproveitava em contra-ataques que o deixavam mais perto de ampliar do que de sofrer o empate.
Como era inevitável, Messi foi para o sacrifício entrou no lugar de Fábregas, aos 16, diante de 96 mil torcedores. E sua simples presença no gramado levou o Barça a exercer uma blitz na área francesa, que resistiu com a dupla Thiago Silva e Alex jogando muito.
Sim, Messi é tudo! Ele começou uma jogada com um passe especial para Villa fazer o pivô e dar para Pedro fulminar e empatar, aos 26. Messi equilibrava tudo do seu lado e desequilibrava a decisão, enquanto o Bayern Munique abria o placar em Turim e despachava a Velha Senhora, pois ainda fez 2 a 0 no fim.
Não demorou para o PSG se reencontrar e voltar a ter contrôle do jogo. David Beckham veio para o jogo ao faltarem 8 minutos. Todas as cartas estavam na mesa. E Messi causava cartão amarelo em Thiago Silva, que o suspenderia. O Barça segurava a bola o quanto podia e garantia a sua sexta semifinal seguida. Dois alemães e dois espanhóis vão decidir a Liga.
Reprodução Cidade News Itaú
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