A renúncia de Nicolás Leoz da Conmebol e do Comitê-Executivo da Fifa vai provocar uma dança das cadeiras que pode incluir José Maria Marin, presidente da CBF.
Há uma articulação para que o cartola assuma a entidade sul-americana ou a vaga na Fifa e deixe a presidência da confederação brasileira com Marco Polo Del Nero, seu vice mais velho.
Essa mudança ajudaria Del Nero em sua campanha para permanecer à frente da entidade, que organizará eleições em abril de 2014.
Também daria a Marin a chance de renunciar sem a impressão de que deixou o cargo após críticas.
Na semana passada, Marin e Del Nero estiveram no Paraguai, na sede da Conmebol, no dia em que Leoz anunciava sua renúncia.
A Folha apurou que houve uma tentativa de viabilizar Marin para o comando da confederação continental.
A ideia foi discutida entre dirigentes sul-americanos, mas o nome do brasileiro não agradou a todas as federações.
Segundo cartolas ligados à Conmebol, só as federações da Bolívia e da Colômbia o apoiaram --não houve uma assembleia, apenas articulações nos bastidores.
Um dos entraves para Marin assumir a Conmebol é que ele não faz parte do Comitê-Executivo da entidade.
Ocupar a vaga de Leoz na Fifa também não é tão simples para Marin. Segundo o estatuto da Fifa, um associado, no caso a CBF, não pode ter dois membros no Comitê--Executivo. Ou seja, Del Nero precisaria renunciar à sua vaga. É preciso, também, que Marin tenha aprovação das federações da Conmebol.
Hoje será oficializada, na sede da confederação continental, a renúncia de Leoz.
Procurada, a assessoria de imprensa da CBF informou que não existe a possibilidade de Marin assumir a Conmebol e que não é intenção do cartola deixar a entidade neste momento.
Em evento na FPF ontem, Del Nero disse que Marin não sai da CBF antes de 2014.
Reprodução Cidade News Itaú
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