Kílssia Carneiro Pereira, conhecida como Loira do mal, teve sua prisão preventiva decretada nesta segunda, pela juíza da 4ª Vara de Natal, Maria Bezerra Cavalcanti. Kílssia, que é natural do Pará, foi presa na última quarta (17), acusada de liderar uma quadrilha que realizava assaltos em estabelecimentos comerciais e residências de Natal.
Segundo a juíza, a prisão foi convertida de temporária em preventiva por Kílssina ser considerada uma pessoa perigosa. A loira do mal foi presa na última quarta, quando tentava visitar o companheiro no Presídio Provisório da Zona Norte. Os policiais civis seguiram até a residência da acusada, localizada em Parnamirim, onde foram apreendidos diversos objetos possivelmente fruto de roubo, dentre estes estavam pares de tênis, celulares e um microondas.
A Defur vinha investigando há dois meses sobre uma quadrilha de assaltante comandada por uma mulher de cabelo loiro, com sotaque pernambucano. Uma mulher com essas mesmas características é flagrada em imagens de segurança durante um assalto a um shopping localizado na Zona Sul de Natal ocorrido no dia 1º de março e foi reconhecida pelos policiais com sendo a Loira do Mal.
Segundo depoimento da acusada à polícia, ela estaria na capital potiguar há dois meses e teria vindo à cidade para visitar o marido, pai de seu filho de 4 anos, que está preso e custodiado no Presídio Provisório da Zona Norte. Ela confessou apenas um assalto que teria sido feito a uma loja do shopping com o auxílio de mais dois comparsas no qual teriam subtraído a quantia de R$ 45 mil. Ela disse ter recebido mil reais na partilha, no entanto, negou ter praticado outros assaltos.
Segundo o delegado Atanásio, a mulher já foi reconhecida por pelo menos duas vítimas de assaltos. Há cerca de seis inquéritos na delegacia do qual ela é suspeita. Dois homens e uma mulher que seriam integrantes do bando estão sendo procurados pela polícia. “Agora estamos no encalço dos comparsas dela que estão foragidos”, finalizou. Kilssia deve ser indiciada por roubo, receptação e formação de quadrilha.
Reprodução Cidade News Itaú
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