Sem anúncio oficial, o Facebook começou no Brasil a cobrança para que usuários enviem mensagens a desconhecidos.
Segundo a empresa, o pagamento funciona em forma de teste para alguns usuários desde o meio da semana passada.
“Continuamos testando a opção paga de os usuários enviarem suas mensagens à Caixa de Entrada de outro usuário ao invés de ser redirecionada para a pasta Outras, mesmo se os usuários não estão conectados no Facebook”, informou a rede social ao G1.
A novidade havia sido lançada em forma de teste nos EUA em dezembro de 2012. Funciona assim: o usuário paga US$ 1 para enviar uma mensagem diretamente à “Caixa de Entrada” do remetente. Do contrário, a mensagem vai para a pasta “Outros”, uma espécie de caixa de spams.
O Facebook permite classificar as mensagens enviadas pela rede social em básica e restrita, opção que limita apenas a amigos a possibilidade de se comunicar com determinado contato. As mensagens que chegam à pasta “Outros” normalmente ficam escondidas e poucos usuários a acessam.
Caixa de mensagem para Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook, informando que envio direto à "Caixa de Entrada" custa R$ 30,70 (Foto: Reprodução)
O G1 apurou o funcionamento da cobrança em três ocorrências. Em uma delas, o Facebook cobra R$ 7,98. A pessoa possuía 4,5 mil amigos, não estava na lista de contatos e não possuía nenhum amigo em comum para que a mensagem chegasse diretamente à "Caixa de Entrada".
A opção de enviar a mensagem sem custos é preservada. Mas diretamente para a para “Outros”.
Em outra tentativa de envio para uma pessoa sem nenhum amigo em comum, o Facebook cobra apenas R$ 0,60. Porém, diferentemente do primeiro caso, o perfil possuía apenas 44 amigos.
O G1 também tentou enviar uma mensagem a Sheryl Sandberg, diretora de operações do Facebook, que tem 1,2 milhão de seguidores. A rede social cobrou R$ 30,70 para que a mensagem chegasse à “Caixa de Entrada” dela.
Para fazer o pagamento, o usuário pode usar seu cartão de crédito. As informações são salvas para serem utilizadas em compras futuras, afirma o Facebook.
Reprodução Cidade News Itaú
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