sexta-feira, abril 26, 2013

Dirigente do Vasco diz que Bernardo está bem após espancamento em favela


Segundo o Vasco, Bernardo passa bem após ter sido espancado em uma favela
O Vasco se manifestou oficialmente nesta sexta-feira sobre o episódio envolvendo o espancamento do meia Bernardo em uma comunidade do Rio de Janeiro na madrugada da última segunda-feira. Cristiano Koehler, diretor geral do clube, afirmou que o jogador está bem fisicamente e assegurou apoio até o esclarecimento definitivo do caso.

“Ele não está machucado e estamos dando todo o apoio e suporte necessários. Tomamos ciência do acontecimento ontem [quinta-feira] e vamos falar mais sobre o caso no momento certo. O René Simões [diretor de futebol] conversou com o Bernardo. É uma situação delicada e precisamos tomar cuidado com o lado psicológico do atleta por tudo o que já foi comentado”, afirmou ao UOL Esporte.

Segundo a polícia, o episódio teve tons dramáticos. O meia do Vasco foi amarrado, torturado e atingido por socos e pontapés. Ele teria se relacionado com a mulher de um dos líderes do tráfico na comunidade da Maré. O traficante seria Marcelo Santos das Dores, conhecido como Menor P. A mulher que se relacionou com Bernardo é Dayana Rodrigues, uma das namoradas do bandido.

De acordo com informações da polícia, Bernardo foi salvo pelo lateral Wellington Silva, do Fluminense. Ele pediu aos traficantes para que não matassem o companheiro, alegando que a retaliação poderia seria pior, visto que o local ainda não conta com uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Wellington Silva foi criado na favela na qual tudo aconteceu.

Os dois jogadores estavam de folga. Questionado sobre uma possível punição ao meia Bernardo, Cristiano Koehler deixou claro que o Vasco vai analisar o caso antes de tomar qualquer decisão.

“O departamento jurídico está na frente dessa operação. O atleta precisa depor e vai contratar um advogado para isso. Ele é um artigo do clube e devemos acompanhar tudo. Não adianta falar sobre punição agora. Os jogadores são responsáveis pelos seus atos e sabemos que não podemos controlar todos”, encerrou o cartola cruzmaltino.

Reprodução Cidade News Itaú

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