A obra de recuperação do calçadão da praia de Ponta Negra, zona Sul de Natal, começou na noite desta quarta-feira (24). Segundo a Secretaria Municipal de Obras Públicas e Infraestrutura (Semopi) o trabalho segue um cronograma de execução de acordo com a tábua de marés. As obras, que estão orçadas em R$ 4,8 milhões, serão pagas com recursos do Ministério da Integração Nacional.
As obras foram começaram no final da Avenida Erivan França, trecho que dá acesso a saída da praia, com destino a Via Costeira. “Começou ontem e já estão sendo montados os primeiros 20 metros do enrocamento.
A equipe trabalhou das 18h até a meia-noite e retornou hoje [quinta] para o período das 7h às 12h”, informou o secretário adjunto de Obras da Semopi, Caio Pascoal.
Segundo o secretário, a orla tem 2,2 quilômetros de extensão, e o trabalho será feito em partes, a cada 20 metros de extensão. O serviço envolverá, diariamente, cerca de 40 operários, a utilização de caçambas, pás carregadeiras e escavadeiras hidráulicas. A obra será desenvolvida em direção ao Morro do Careca.
Caio Pascoal explicou que no trecho em obras foi iniciado a montagem dos primeiros 20 metros de fundação com a utilização de pedras de vários tamanhos e pesos. Concluído isso, será feito sobre ele o enrocamento que consiste na interposição de pedras maiores embaixo com pedras menores preenchendo os espaços vazios formando um talude sobre a fundação. Tudo isso está sendo construído com uma distância mínima de dois metros antes de chegar ao calçadão, espaço esse que depois será preenchido com areia.
“Daqui a 30 dias, iniciaremos a recuperação do calçadão nesse trecho onde foi feito o enrocamento”, disse o secretário de Obras. De acordo com ele, o calçadão receberá um piso intertravado de concreto semelhante ao utilizado na Via Costeira. O espaço entre ele e as obras de contenção será posteriormente urbanizado.
Quando as obras de enrocamento e de recuperação do calçadão estiverem concluídas serão feitas as definitivas, cujo estudo técnico será contratado nos próximos dias pela Semopi. Esse estudo irá definir a obra de proteção contra a erosão na praia que poderá ser espigão ou engorda, ou os dois juntos. Recursos nesse sentido estão sendo disponibilizados junto ao Ministério da Integração no valor de R$ 17,6 milhões.
Reprodução Cidade News Itaú
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