Dez meses após assassinar por estrangulamento a ex-mulher - a professora Briggida Roseli de Azevedo, 27 anos - o fotógrafo Gilberto Lyra Stuckert Neto irá a júri popular. A decisão foi tomada pela juíza Ana Flávia de Carvalho, durante audiência de instrução, ocorrida nesta segunda-feira (22) no 1º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Capital.
Durante todo o dia, foram ouvidas 16 testemunhas - oito de acusação e oito de defesa - além de Gilberto Lyra. Após esta segunda-feira, a expectativa da promotoria é que todas as etapas do processo se encerrem nos próximos meses e o julgamento entre na pauta do 1º Tribunal do Júri ainda este ano, uma vez que o réu está detido preventivamente e portanto, tem prioridade em entrar na pauta.
O fotógrafo é acusado de homicídio duplamente qualificado (por motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima), com pena prevista no Código Penal de 12 a 30 anos de prisão. Segundo inquérito policial, Gilberto Stuckert Neto assassinou a ex-mulher por enforcamento, no apartamento onde ela morava, nos Bancários, em junho de 2012.
Na época, a família da professora informou à polícia que o fotógrafo Stuckert estava separado dela há um mês, mas não aceitava o término do relacionamento. Ela era professora universitária e lecionava na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), no curso de Arquivologia. Após o crime, ele fugiu e passou quase nove meses foragido. Ele se entregou no início do mês passado.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal Correio/É Sertão
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