O Palmeiras vive crise financeira e soma dois meses de atraso salarial dos jogadores. Por conta disso, os dirigentes buscam acordo com o elenco para evitar problemas na Justiça. A promessa passada após cobranças de alguns atletas é de regularização da situação até o fim de abril.
A informação dos atrasos foi divulgada pelo jornal Estado de São Paulo. Na saída do Pacaembu na noite de quarta-feira, o UOL Esporte ouviu de jogadores do clube que uma cobrança ao presidente Paulo Nobre já foi feita. Líderes do grupo se dirigiram ao mandatário e passaram aos demais a promessa de que a situação será resolvida dentro de 40 dias.
O acordo de Nobre com o grupo visa evitar que após o terceiro mês de atraso os jogadores entrem na Justiça para obter direito de transferência de clube. O treinador Gilson Kleina também confirmou estar na mesma situação dos atletas.
Kleina não entra em atrito com dirigentes. O treinador tenta administrar a situação com o elenco com base na garantia recebida dos cartolas de que logo os atrasados serão quitados. A desconfiança no grupo, no entanto, existe.
A situação ficou ruim para a diretoria, pois assim que Hernán Barcos foi negociado com o Grêmio, a maioria dos jogadores ficou com a esperança de que os atrasados seriam pagos. A dívida foi herdada da gestão de Arnaldo Tirone. Barcos, por sinal, teve a transferência justificada por dirigentes do Palmeiras pelo receio do argentino obter judicialmente o direito de sair do clube.
Paulo Nobre passa dias na Europa como chefe da delegação da seleção brasileira após ter aceitado convite da CBF. Antes de embarcar chegou a conversar com todos os jogadores com a promessa de quitar os atrasados.
O diretor executivo do Palmeiras, José Carlos Brunoro, não quer falar sobre o tema: ”Nós estamos resolvendo e pare de procurar intrigas”, disse o dirigente.
Reprodução Cidade News Itaú
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