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segunda-feira, março 11, 2013

Lúcio é expulso, Palmeiras pressiona, mas fica no empate sem gols com São Paulo


São Paulo0x0Palmeiras

Em um clássico com pouco menos de 20 mil pessoas no Estádio do Morumbi, São Paulo e Palmeiras ficaram só no 0 a 0 na tarde deste domingo. O jogo pode ser dividido em dois momentos completamente diferentes, com a etapa inicial sem perigo para nenhum dos goleiros e com muita disputa no meio de campo. Na etapa final, especialmente após a expulsão de Lúcio e também com a entrada de Osvaldo, os dois times melhoraram bastante e deram um pouco mais de ânimo ao clássico, válido pela 11ª rodada do Paulistão.

Com um a mais, aliás, o Palmeiras passou a avançar bastante, com uma boa movimentação de Valdivia, que mostrava disposição na hora de marcar também. Ganso, com exceção de alguns passes de letra, pouco fez e acabou substituído por Jadson. Na saída, ele se mostrou revoltado e chegou a atirar um copinho de água contra o banco.

O empate recolocou o time de Gilson Kleina no G-8, com 17 pontos e um jogo a menos que seus concorrentes. Já o São Paulo, também com uma partida a menos, fica com 23 pontos, ainda na liderança do torneio. 

Agora, o São Paulo volta a se concentrar na Libertadores e vai para a Argentina precisando vencer o Arsenal de Sarandí para não se complicar no grupo. O jogo está marcado para as 22h de quinta-feira. No mesmo dia, o Palmeiras faz o jogo que tem a menos em relação a seus rivais no Estadual e enfrenta o Paulista, no Pacaembu, às 20h30 também de quinta-feira.

O primeiro tempo pode ser resumido em dois lances. Em um, Rodrigo Caio aproveitou bobeira da defesa, subiu de cabeça e desviou a bola para dar o primeiro e único susto em Fernando Prass. O outro momento bom aconteceu em um chute de longe de Márcio Araújo, que fez Rogério Ceni espalmar para escanteio.

Tirando isso, São Paulo e Palmeiras tinham dificuldades em criar boas chances para movimentar o jogo. Sem Jadson e Osvaldo, o time de Ney Franco tentava usar Ganso e Maicon na armação. Com exceção de dois toques de letras do camisa 8, nenhum dos dois fez algo de levantar a torcida, assim como Valdivia pelo outro lado, que pouco fez.

No segundo tempo, Gilson Kleina resolveu promover uma mudança que mudou o ritmo do jogo e colocou o Palmeiras à frente. Patrik Vieira entrou no lugar de Charles. O jovem revelado nas categorias de base logo apareceu após belíssimo passe de Valdivia para Juninho. O lateral esquerdo cruzou, e o meia bateu à esquerda de Rogério Ceni. Foi ai que Ney Franco resolveu mudar seu time e chamou Jadson e Osvaldo.

Os dois se aqueciam, mas os planos precisaram ser alterados. Isso porque Lúcio, mesmo caído, deu cotovelada em Valdivia. O chileno caiu reclamando de dores, e o árbitro aceitou o pedido de expulsão do zagueiro são-paulino. Com isso, o treinador desistiu de fazer a troca dupla, colocou só o camisa 10 no lugar de Ganso, que deixou o gramado irritado. Wellington, amarelado, saiu para a entrada de Edson Silva. Logo em seguida, o chileno voltou a ir bem, recebeu bola no meio e abriu para Vinicius. O atacante chutou, viu Rogério Ceni falhar, mas não pôde comemorar, porque o goleiro deu sorte e viu a bola sair em escanteio.

Muito nervoso, Luis Fabiano deu carrinho, tomou amarelo e chegou a ameaçar reclamação em cima do árbitro. Na mesma hora, Ney chamou Osvaldo e o colocou no lugar do camisa 9. Foi aí que o São Paulo começou a responder à pressão palmeirense, com boas arrancadas do atacante que acabara de entrar. Em uma delas, a bola sobrou para Aloísio, que disparou da direita e forçou Prass a fazer boa defesa. 

Depois disso, o Palmeiras conseguiu acuar o São Paulo, que só saía ofensivamente com disparadas de Osvaldo. Trabalhando bastante na intermediária, o Palmeiras buscou o espaço de todo jeito para furar a retranca, mas não conseguiu abrir um buraco.

Reprodução Cidade News Itaú

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