Em seu começo de carreira como treinador, Jorginho chamou a atenção por ter um discurso radical em relação à religião. Evangélico, o ex-lateral pregava os ensinamentos de sua crença entre os jogadores. No episódio mais famoso, quis trocar a tradicional mascote do América, o diabo, por uma águia. No Flamengo, o técnico diz que será mais tolerante.
“Este assunto de religião não tem nada a ver. Aqui a coisa é profissional. O tempo passou, nós amadurecemos. É cada um com seu cada um, como diz o Aílton (Ferraz, seu auxiliar técnico)”, disse Jorginho em sua apresentação.
Jorginho revelou que guarda grande admiração por dois treinadores que trabalhou durante sua carreira como jogador. O principal deles é o craque alemão Franz Beckenbauer, que treinou o ex-lateral entre 93 e 94, em sua passagem pelo Bayern de Munique. Além dele, outra referência é Carlos Alberto Parreira, comandante da seleção brasileira tetracampeã mundial em 94.
“Falar de treinador é difícil porque tive muitos e também a oportunidade de trabalhar com grandes técnicos. Existem muitos outros que não tiveram tanto nome e que marcaram muito. São pessoas que marcaram minha vida. Peguei um pouquinho de cada um deles. peguei sagacidade e categoria do Beckenbauer. Gosto do ‘gentleman’ que é o Parreira também”, disse o treinador rubro-negro.
Jorginho comanda seu primeiro treinamento no Flamengo na tarde desta segunda-feira, no Ninho do Urubu. Sua estreia será no sábado, às 18h30, contra o Boavista, no Engenhão, pela segunda rodada da Taça Rio.
Reprodução Cidade News Itaú
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