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quinta-feira, março 28, 2013

Agentes encontram armas, drogas e celulares em instituição prisional de onde fugiram nove


Material encontrado nas celas da unidade prisional - Marcos Lima
Na tarde de ontem, agentes penitenciários com o apoio do Grupo de Escolta Penal (GEP), realizaram uma revista minuciosa, na Cadeia Pública de Mossoró Juiz Manoel Onofre de Souza, de onde escaparam nove presos periculosos, na última terça-feira. Celulares, armas atesais, drogas, dentre outras irregularidades, foram encontradas dentro das celas. 
Segundo informações repassadas pela direção da Cadeia Pública, o objetivo da revista foi para tentar encontrar indícios do planejamento da fuga, que teria ocorrido previamente.
A força tarefa mobilizada dentro da instituição prisional, percorreuas celas, no intuito de detectar irregularidades e prevenir novas fugas. "Fazemos este procedimento rotineiramente, para tentar acabar com as irregularidades dentro da Cadeia Pública, no entanto, devido as nossas poucas condições de estruturações, ainda não conseguimos impedir a entrada destes materiais, que chegam as celas, provenientes das visitas", destacou o diretor José Wilson.
Nas celas foram encontrados: nove celulares, aproximadamente 40 gramas de maconha, 27 pedras de crack, três barras de ferros pontiagudas e outros dois ferros com as pontas afinadas, além de carregadores e chips de celulares. "O material estava escondidos nas tubulações dos esgotos e deu muito trabalho para ser encontrado", finalizou.
Indignação
A direção da Cadeia Pública ainda não tem nenhum paradeiro dos nove presos que escaparam por um buraco no teto do banheiro da área de sol do Pavilhão "A", apesar de ter intensificado as buscas pelos fujões.
Diante da frustração por não ter recapturado os fugitivos, os investigadores da Policia Civil estão indignados com a situação. Um dos agentes investigador, que preferiu não revelar o nome, disse que três dos criminosos fugitivos deram muito trabalho para serem presos e devido falhas na estrutura física da Cadeia Pública, eles escaparam sem nenhum problema.
"O governo deveria investir na manutenção das prisões. Nós realizamos o nosso trabalho investigativo, fazemos campana, invadimos residências para prender os acusados e suspeitos, isso em meses de investigação, para depois o nosso trabalho ser anulado com as fugas. É brincadeira", destacou o investigador.

Reprodução Cidade News Itaú

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