A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou nesta quarta-feira (20) que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) que o empresário Antônio Romano Tamer Schincariol portava era falsificada. Schincariol, que era sobrinho-neto do vice-presidente da República, Michel Temer, foi assassinado nesta terça-feira (19), em Tietê (SP), cidade natal dele e do tio-avô. Familiares, procurados durante o enterro do empresário, não se conversaram com a imprensa.
A informação da SSP aponta ainda que os documentos do veículo que a vítima dirigia quando foi morta também eram falsificados. De acordo com a assessoria, foi feita pesquisa da documentação no Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) onde foi constatada a falsificação, no entanto, a assessoria não tinha informações sobre o tipo de falsificação dos documentos. Todos estavam em nome do suspeito.
Schincariol foi baleado quando seguia de carro pela rua Eugênio Dal Coleto, trajeto do trabalho para casa. Segundo o Corpo de Bombeiros, que prestou socorro à vítima, o empresário perdeu o controle da direção após ser ter sido baleado na região da axila esquerda. Com o veículo desgovernado, bateu contra um carro que estava parado na rua e em seguida subiu em uma calçada. A vítima foi encontrada caída sobre o volante.
O homem foi socorrido ainda com vida e encaminhado para a Santa Casa da cidade, onde não resistiu aos ferimentos e morreu.
O sepultamento ocorreu na tarde desta quarta-feira (20), no cemitério municipal, no Jardim Baccili. Familiares e amigos acompanham o velório. Já o vice-presidente do Brasil, Temer, devido à agenda de compromissos, não deve comparecer à cerimônia de despedida. De acordo com a assessoria de imprensa da Presidência, ele manteve contato com a família para prestar condolências.
Investigações
No fim da tarde desta quarta-feira, o delegado responsável pelas investigações, Jorge Vasconcelos, falou com o G1. Ele ressaltou que ainda não passará detalhes das investigações para a imprensa, mas adiantou que, por enquanto, irá descartar duas hipóteses: execução e latrocínio. “Por enquanto, iremos trabalhar na linha de investigação sobre homicídio cometido por motivos fúteis”, afirma. No entanto, o delegado não ressaltou o porquê dessa linha de trabalho e os motivos para tal consideração.
Reprodução Cidade News Itaú
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