A Procuradoria Geral do Estado (PGE) e o Comando Geral da Polícia Militar devem decidir ainda hoje quais as medidas jurídicas a serem tomadas para impedir que a corporação fique sem 200 viaturas nos próximos dias. Segundo o comandante geral, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, o contrato com a atual empresa locadora de veículos vence hoje e até agora, o consórcio que venceu a última licitação não entregou os novos carros, que substituirão os 200 atuais.
“Como o consórcio de empresas vencedores da licitação ainda não entregou os veículos prometidos, vamos tentar estabelecer um acordo com a empresa atual para continuarmos com os carros dela até que isso aconteça. E, também vamos estudar quais as medidas judiciais cabíveis para acionar o consórcio, que já deveria ter entregue os carros e até agora não fez quase nada para isso”, explicou o comandante.
Araújo disse que, pelo edital de licitação realizado, o consórcio de empresas locadoras que venceu a disputa é obrigado a entregar 200 carros modelo Gol e 20 caminhonetes para a Polícia Militar. Entretanto, até o momento, apenas 17 caminhonetes foram entregues.
“A expectativa é que nesta audiência com o procurador geral do Estado, Miguel Josino, consigamos chegar a um acordo com a empresa atual, cujo contrato com o governo vence hoje, para não sermos penalizados e fiquemos sem essas 200 viaturas. Enquanto não decidimos isso, as viaturas estão circulando, no trabalho de patrulhamento ostensivo”, explicou o comandante.
Ele afirmou que, independente do que seja decidido durante a reunião de hoje, a população não será afetada por uma possível falta de policiamento ostensivo no Estado. “Não é a Polícia Militar ou o Estado que está em débito, com relação a este assunto, mas o consórcio que venceu a licitação que ainda não cumpriu a sua parte no acordo. Mas, vamos resolver isso ainda hoje”, disse.
Reprodução Cidade News Itaú
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