Cerca de trinta chefes de Estado e de Governo de todo o mundo assistirão nesta sexta-feira o funeral de Hugo Chávez, após o qual o vice-presidente venezuelano, Nicolás Maduro, jurará o cargo como presidente encarregado do país em uma sessão extraordinária da Assembleia Nacional.
O funeral de Chávez começará às 11h local (12h30 de Brasília) na Academia Militar de Caracas, onde desde quarta-feira o corpo de Chávez está sendo velado. O líder permanecerá no local por pelo mais sete dias, informaram fontes oficiais.
Uma multidão de seguidores de Chávez acompanhou na quarta-feira o percurso do cortejo fúnebre feito pelas ruas de Caracas desde Hospital Militar até a Academia Militar, onde milhares de venezuelanos dão o último adeus ao presidente.
Em Caracas já se encontram o príncipe Felipe de Bourbon e os chefes de Estado da Colômbia, Juan Manuel Santos; Equador, Rafael Correa; Cuba, Raúl Castro; Haiti, Michel Martelly; Peru, Ollanta Humala, Bolívia, Evo Morales, Uruguai, José Mujica; e Guiné Equatorial, Teodoro Obiang.
Também assistirão ao funeral de Chávez, que morreu na terça-feira após uma luta de 20 meses contra um câncer, os presidentes do Chile, Sebastián Piñera; Costa Rica, Laura Chinchilla; Irã, Mahmoud Ahmadinejad, e Belarus, Aleksandr Lukashenko, assim como delegações de mais de 50 países.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, também participará da cerimônia. O Governo da Venezuela anunciou ontem que o corpo de Chávez ficará embalsamado 'eternamente' em uma urna de vidro.
'Assim como Ho Chi Minh, Lênin e Mao Tse Tung, o corpo de nosso comandante-em-chefe ficará embalsamado no Museu da Revolução, de maneira especial, para que possa estar em uma urna de vidro e nosso povo possa tê-lo para sempre', afirmou Maduro.
O vice-presidente jurará o cargo hoje em uma sessão especial como presidente encarregado após a morte de Hugo Chávez e convocará eleições, segundo anunciou o presidente do Parlamento, Diosdado Cabello.
'Queremos convocar uma sessão especial para o juramento do companheiro Nicolás Maduro como presidente encarregado da República', declarou ontem Cabello ao canal estatal.
Reprodução Cidade News Itaú
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