A família do carroceiro Francinildo Xavier da Silva, de 31 anos, está revoltada com o assassinato dele. O homem foi morto por espancamento, tendo sido golpeado com uma barra de ferro várias vezes, inclusive na cabeça. O crime aconteceu na madrugada da segunda-feira (18) para terça-feira (19), mas a vítima tinha sido socorrida e estava no Hospital Walfredo Gurgel, falecendo no final da tarde de ontem.
Na manhã desta quarta-feira (20), familiares de Francinildo relataram que ele trabalhava recolhendo objetos na rua e reconheceram que ele era viciado em drogas. No entanto, os parentes ressaltaram que ele não se envolvia com crimes e chegaram a apontar um vigilante de Candelária como suspeito do homicídio.
A esposa de Francinildo, a dona de casa Adriana Silva, disse que o marido deixou quatro filhos. Ela informou ainda que a vítima, às vezes, dormia uma noite ou duas fora de casa, em virtude do vício. Inclusive, ela revelou que algumas vezes chegou a dormir na rua com o companheiro.
Em uma dessas noites, Adriana conta que testemunhou o vigilante, que terá o nome preservado, agredindo outros carroceiros e moradores de rua. Ela fala ainda que esse mesmo vigilante teria matado uma pessoa há alguns meses.
Sebastiana Pereira, mãe de Francinildo Xavier, informou o filho também havia se queixado do vigilante e tinha dito para ela que tinha medo de morrer por causa de perseguições que vinha sofrendo em Candelária. O carroceiro foi espancado nas imediações da igreja daquele bairro. O corpo dele foi liberado do ITEP e será sepultado na tarde desta quarta-feira (20), no cemitério do Alecrim.
Reprodução Cidade News Itaú via Portal BO
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