A lista brasileira de convocados para a Copa das Confederações só será divulgada daqui a dois meses. Nesta noite, porém, é provável que boa parte dela seja desenhada. É que o amistoso contra a Rússia, às 16h30, no Stamford Bridge, em Londres (ING), será a última chance de Luiz Felipe Scolari comandar um time com jogadores que atuam na Europa antes da convocação final para o torneio-teste da Copa do Mundo no Brasil.
Do grupo que está há uma semana com Felipão para os amistosos contra a Itália e Rússia, a maioria é formada por "europeus". São 13 jogadores, sem contar Lucas, do PSG, e Ramires, do Chelsea, cortados por lesão. Atletas que não terão mais dias de trabalho com o treinador até a lista final.
Scolari admite que a partida servirá de teste para alguns nomes. O técnico, porém, sempre deixou claro que o que for feito no clube até a convocação, é claro, será levado em conta.
"Será o último amistoso com os jogadores da Europa, isso é uma boa oportunidade para ver quem está bem. Mas, primeiro, estou tentando organizar um sistema de jogo. Foi um sistema que deu razoavelmente certo contra a Itália", afirmou o técnico, na véspera da partida.
Ele se refere ao esquema tático usado no empate com os italianos, quando mexeu na equipe que havia perdido para a Inglaterra na sua estreia. Scolari montou um time com um primeiro volante clássico, Fernando, do Grêmio, e um ataque que chega a ter três jogadores quando a equipe tem a bola.
Na última quinta, o trio foi formado por Neymar, Fred e Hulk. O último deverá perder a posição para Kaká. Com mais homens à frente, Felipão deixou claro que todas precisarão marcar. E isso vale até mesmo para o principal jogador do time
"Contra a Itália, vi o Neymar vindo fazer marcação do Pirlo no meio campo para que ele não jogasse. Isso é um acréscimo", elogiou o chefe.
Reprodução Cidade News Itaú
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