Assim
como foi postado em matéria de sexta-feira (15), pela manhã, a reunião do
Legislativo Municipal de Itaú-RN seria de movimentação intensa.
Além
da expectativa, existia também as incertezas, que fizeram desse encontro, um
caminho de altos e baixos. E para aumentar ainda mais a ansiedade, a falta de
energia elétrica no município gerava incertezas a respeito da realização da
sessão.
Os
trabalhos da casa teve início com o seu primeiro desafio, a formação de
comissões para aprovação de projetos que seriam colocados para votação.
Imbróglio esse que causava um mau estar no grupo situacionista, visto que o
mesmo não possui a maioria dos votos da casa, deixando a responsabilidade das
aprovações sob a mira da oposição.
Depois
de muito debate, enfim uma decisão. Com as comissões formadas a sessão deu-se
início por volta das 17:50h pelo presidente da Casa Legislativa vereador Paulo
Moreira (PHS), solicitando ao primeiro secretário vereador Márcio Lima (PR) o
recolhimento das assinaturas dos vereadores presentes(todos compareceram), em
seguida foi feita a leitura da ata anterior.
A
suposta expectativa enfatizada nesta matéria foi o principal assunto da reunião.
Embora a ordem do dia fosse à entrada do projeto para apreciação, percebia-se
uma atenção maior por parte de alguns vereadores da situação, que imaginava,
não sei, que o mesmo seria colocado para aprovação sem uma análise aprofundada do
que se era proposto.
O
referido projeto trata-se do projeto de Lei 01/2013, enviado pelo Poder
Executivo, referente à Concessão, ou pretensão, ou autorização para contração
temporária e excepcional de interesse público e dar outras providências.
O líder
da bancada vereador Antonio Dias (Toinho Galego) (DEM) pediu dispensa do
processo, para que o mesmo pudesse ser apreciado em uma sessão extraordinário,
pedido esse que gerou um longo debate entre situação e oposição.
Diante
dos fatos presenciados pela reportagem do Cidade News o que vimos, foi um
desgaste físico e mental desnecessário por parte dos nossos nobres vereadores,
onde de maneira inexplicável os mesmos tornavam uma assunto de simples solução
em algo que parecia ser a peça fundamental de uma administração.
Apesar
de o assunto ser de interesse da população, aproveitamos para destacar que
apesar do euforismo gerado na comunidade com a apresentação do projeto poucos
populares compareceram a sessão da Câmara para acompanhar o projeto, ou seja,
nem mesmo os interessados com a proposta compareceram a casa para se quer
requer um compromisso maior por parte dos vereadores.
Depois
de muitos questionamentos e desacordos, o presidente da sessão vereador Paulo
Moreira (PHS) impôs ordem, quando afirmou que a sessão de apreciação seria feita
por ele através de convocação por ofício e não a marcação de uma nova reunião
em caráter de urgência sugerida pelo vereador Jailsom Brito (DEM), pois o mesmo
justificava ser uma necessidade do município em contratar pessoal.
O
Vereador Márcio Lima ainda alertou os colegas vereadores que sendo pedido uma
reunião extraordinária, mesmo que em caráter de urgência, atrasaria a aprovação
do projeto, visto que o regimento interno tem um prazo para análise, que
deveria ser obedecido. Denunciando que ao passar um visto no projeto foi
encontrado falhas, apesar de o mesmo ter sido copiado e não criado, pois para
ele um projeto deve ser criado e não copiado.
O
vereador Ítalo Medeiros (PMDB) veio de encontro ao vereador Márcio Lima (PR) ao
defender que como o projeto estava sendo dado entrada naquele momento o mesmo
deveria ser lido em plenário e no dia da votação podendo haver pedido de
dispensa porque já foi lido. Ficando a decisão final nas mãos do presidente da
sessão.
A
sessão prosseguia com a leitura do projeto de Lei 001/2013. Após a leitura o
vereador Jailson Brito (DEM) insistiu para que a apreciação do projeto, ou
votação como ele pensava ser, pois queria que o povo ali presente visse quais
os vereadores que seriam contra e os que votariam a favor e, sendo feito pelo
oficio a decisão caberia ao presidente e o povo não ficaria a par dos fatos
ocorridos.
Mas
o presidente da sessão, contornou a situação dizendo que o povo ficariam sabendo
da nova sessão, seja qual fosse o dia, pois era do interesse de todos, não
importava o dia, porque estava sendo muito esperado pelo povo, se comprometendo
com os meios de comunicação do município em divulgar a convocação.
Ânimos
alterados
E
quando parecia que estava tudo resolvido, no momento das explicações pessoais
no final da sessão o presidente voltou ao assunto do projeto 001/2013,
levantando uma nova discussão entre os legisladores.
Em
meio a uma tentativa de conscientizar os vereadores a respeito da apreciação do
projeto mais detalhada, o vereador acabou colocando mais lenha na fogueira.
Apesar
de usarem os mesmos argumentos para justificar o porque de não apreciar o
projeto naquele momento, acabou abrindo brecha para mais discussão. Márcio Lima
(PR) não concordou com o adiamento para segunda-feira (18), porque já havia
marcado outro compromisso.
O vereador Jailson Brito (DEM) citou um exemplo
com o vereador Reikson Brasil, que ao ser convocada uma reunião extraordinária
no início da semana o presidente havia cancelado pela ausência do mesmo.
Reikson
Brasil que não iria se pronunciar, não deixou passar o posicionamento do
vereador Jailson Brito (DEM) em Branco, (o desentendimento dos dois, segue
desde o período eleitoral) pedindo desculpas por ter chegado atrasado na sessão,
justificando que tem direito a falta, e que se alguém quisesse fazer alguma
acusação a seu respeito olhasse no seu olho e dissesse a verdade, porque ele
estava ali para trabalhar pelo povo e só aceitaria as críticas do povo, dizendo
que mesmo não estando no momento da escolha da comissão, mas ao chegar
perguntou se poderia fazer parte, sendo aceito.
Embora
o vereador Reikson Brasil tenha interpretado as explicação do Vereador Jailson
Brito (DEM) como uma suposta perseguição a sua pessoa, Jailson tentou
justificar agora usando o nome do vereador que se alguém não comparecessem a
reunião, colocasse falta e descontasse nos honorários. E para não haver mais
problemas, o presidente da sessão Paulo Moreira Declarou encerrada a sessão.
Ainda neste sábado: Presidenta do RPPS, Kaliandra Freitas, comparece a câmara e apresenta justificativas convincentes aos vereadores. (veja a qualquer momento aqui no blog)
Arlindo
Maia da Redação do Cidade News
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