Aproximadamente 90 presos iniciaram uma rebelião na manhã desta quinta-feira (21) na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, localizada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Nessa penitenciária, estão o goleiro Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, réus no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do jogador. No entanto, eles estão confinados em pavilhões distintos do local foco da rebelião.
Segundo informação inicial da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), um agente penitenciário e uma professora, que estavam em uma sala de aula existente dentro da unidade, foram feitos reféns pelos amotinados do pavilhão 1. Eles atearam fogo a colchões no pátio do pavilhão. O local está cercado pelo Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), da Polícia Militar mineira. Um tenente-coronel do grupamento deverá intermediar as negociações com os presos amotinados.
A Seds disse que foi montado um gabinete de crise no local, com representantes das polícias Civil e Militar de Minas Gerais, além de integrantes da pasta.
De acordo com um fonte ligada ao caso, que pediu anonimato, os detentos estariam insatisfeitos com uma suposta proibição da entrada de grávidas no local para visitarem parentes presos. Além disso, os presos reclamam da atuação da direção da penitenciária e querem ainda a revisão de penas de alguns presidiários. Oficialmente, a secretaria disse que está ainda apurando a motivação para a rebelião. A penitenciária tem capacidade para abrigar 1.664 presos e, atualmente, tem 1.970 detentos.
Segundo uma rádio local, um dos líderes do movimento ligou para a emissora exigindo a presença da imprensa e do deputado estadual Durval Ângelo (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG) no local.
Reprodução Cidade News Itaú
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