O Papa Bento XVI transferiu o monsenhor Ettore Balestrero, uma alta autoridade do Secretariado de Estado do Vaticano, para a Colômbia, em meio a especulações da mídia sobre o conteúdo de um suposto relatório confidencial sobre "corrupção e sexo" na Santa Sé.
O porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, disse nesta sexta-feira (22) que a transferência era estudada havia meses, trata-se de uma "promoção" e não tem nenhuma relação com o relatório, que o Vaticano nega.
Balestreto havia sido nomeado subsecretário do Ministério de Relações Exteriores do Vaticano em 2009 e, entre outras tarefas, participava dos esforços para manter o país na lista dos países financeiramente transparentes.
O Papa Bento XVI, que vai renunciar em 28 de fevereiro, nomeou-o embaixador, ou núncio apostólico, na Colômbia.
Os jornais italianos estão especulando sobre o conteúdo do suposto dossiê, que teria sido apresentado ao Papa em dezembro, preparado por três cardeais após investigação sobre as origens de vazamentos de documentos secretos da Santa Sé no escândalo do VatiLeaks.
O mordomo do Papa foi punido pelos vazamentos, em outubro passado, e depois perdoado pelo próprio Bento XVI.
O Vaticano se recusou a comentar sobre as matérias da imprensa, que afirmam que o conteúdo do dossiê teria sido um fator na decisão de renunciar, anunciada pelo Papa em 11 de fevereiro.
A versão oficial de Bento XVI é de que ele não tem mais "força física e mental" para ser pontífice.
Reprodução Cidade News Itaú
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