O Partido Progressista (PP) pode ser o destino do deputado estadual Kelps Lima, que pediu justa causa na Justiça Eleitoral para deixar o Partido da República (PR).
Caso escolha o PP, Kelps teria a oportunidade de dar um novo gás à legenda. Trata-se de uma agremiação de médio porte em nível nacional. Nas eleições de 2010, o PP elegeu 41 deputados federais, hoje tem 38. Além disso, tem cinco senadores.
No entanto, no Rio Grande do Norte a legenda não tem nenhum parlamentar na bancada federal. Também não tem representação na Assembleia Legislativa.
O último grande líder do PP foi o deputado federal Nélio Dias, falecido em 2007. Ele chegou a ser presidente nacional da sigla.
Desde então o PP virou uma legenda satélite de líderes políticos. Entre 2007 e 2010 ficou sob orientações do hoje vice-governador Robinson Faria (PSD). Atualmente o PMDB é quem tem influência sobre a legenda. Em situações de crise é o presidente da Câmara dos Deputados Henrique Alves quem intercede junto ao presidente nacional da sigla, senador Francisco Dornelles (RJ).
Outro que tem influência sobre o partido é o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta (PMN). O filho dele, vereador de Natal, Rafael Freire é filiado à legenda e tem planos de disputar uma vaga de deputado federal em 2014.
Durante os oito anos em que Garibaldi Filho foi governador o PP sempre foi uma espécie de "legenda hospedeira" recebendo parlamentares que migraram da oposição. O partido chegou a ter oito representantes na Assembleia Legislativa.
Em 2012, o PP elegeu oito prefeitos no Rio Grande do Norte. A cidade de maior relevância administrada pelo PP é Assu. Em 2008, o PP elegera 14 prefeitos. O PP fez 28% das cadeiras de vereador no Rio Grande do Norte.
O PP é presidido no Rio Grande do Norte pelo vereador de Parnamirim Sérgio Andrade.
Reprodução Cidade News Itaú
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