Uma criança de quatro anos foi vítima de agressão dentro de uma escola de Praia Grande, no litoral de São Paulo. A denúncia foi feita pela mãe do menino, Silvia Maria de Oliveira da Silva, para a Secretaria Municipal de Educação, após o menino ter chegado com vários machucados em casa.
Em nota, a Secretaria de Educação informa que já abriu sindicância para apuração dos fatos. A Prefeitura garante que uma equipe técnica realizou o atendimento à senhora Silvia Maria de Oliveira da Silva e ao senhor José Antonio da Silva, pais do aluno, na manhã do último dia 27. Foi esclarecido aos pais que os fatos serão apurados para que sejam tomadas as providências necessárias.
Segundo Silvia, o menino apareceu em casa na última terça-feira (26) com as duas pernas cheias de hematomas. Quando perguntou o que havia acontecido, o filho disse que um colega tinha dado vários pontapés e tapas nele. Falou também que uma "tia" o agrediu com tapas porque ele mexeu em uma caixa de brinquedos. Tudo teria ocorrido durante uma atividade de recreação, quando alunos de várias classes ficam juntos.
Silvia reparou também que a mochila do menino, que ela sempre deixava organizada, estava toda revirada e com peças de roupa faltando. Percebeu ainda que o menino estava sem cueca e que não havia tomado banho. Também não tinha as meias, calçava apenas os sapatos, o que causou dor nos pés da criança.
Silvia ficou indignada e, no mesmo dia, foi até a Escola Municipal José Greco Painceira, na Vila Caiçara, tomar satisfações e saber quem tinha feito aquilo. No local ela foi informada que a diretora está afastada e que teria que conversar com a sub-diretora. Ela voltou na quarta-feira (27), mas não conseguiu falar com ninguém. Foi então até a Secretaria Municipal de Educação e deu entrada em uma denúncia contra a unidade.
A mãe do menino agredido não se conforma com o que aconteceu. Ela diz que ele já havia reclamado, há duas semanas, que uma atendente havia dado beliscões no filho. "Meu filho gostava de ir na escola, agora não quer ir mais", lamenta Silvia.
Ela explica ainda que o menino tem saúde frágil, baixa imunidade e problemas para se alimentar e evacuar, necessitando de atenção especial. "Dá para ver os ossinhos dele através da pele, não dá para entender como alguém pôde fazer isso", reclama a mãe.
Além da denúncia para a Secretaria de Educação, Silvia pretende registrar ocorrência na delegacia ainda nesta semana. "Também estou pensando em levar o menino na escola para que ele aponte quem são os agressores", finaliza.
Reprodução Cidade News Itaú
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