Esta semana realmente não foi boa para Cristiano Ronaldo. Três dias depois de passar em branco diante do seu maior rival, Messi, no empate por 1 a 1 com o Barcelona pela Copa do Rei, o astro português marcou um gol contra e decretou a derrota por 1 a 0 do Real Madrid para o Granada, neste sábado à noite, em Granada, pela 22ª rodada do Campeonato Espanhol. A equipe do Sul da Espanha, que não vencia o Real desde 1974, comemorou com uma grande festa o resultado que a tirou da zona de rebaixamento e a colocou na 15ª colocação, com 23 pontos.
O resultado fez o Real, terceiro lugar na tabela, estacionar nos 43 pontos, deixando espaço para que o líder Barcelona (58 pontos) e o vice, Atlético de Madri (47) fiquem ainda mais distante na classificação, caso vençam no próximo domingo, Valencia e Betis, respectivamente.
Mesmo diante de um dos times mais fracos da Espanha, o Real entrou apático em campo, fazendo parecer que abriria o placar assim que tivesse vontade de impor a sua força. Mas a equipe treinada por José Mourinho não estava em uma jornada inspirada e sofreu em campo. E, para quem esperava que o Granada ficasse preso na defesa, apenas se protegendo, a equipe da casa surpreendeu. Após encaixar alguns ataques, veio o 1 a 0. Aos 21 minutos, Nolito cobrou escanteio pela esquerda, Cristiano Ronaldo subiu alto na primeira trave e desviou contra a própria meta, marcando gol contra.
Curiosamente, até o início desta rodada, o lusitano tinha sozinho três gols a mais do que o Granada no Espanhol: 21 contra 18. Sem esconder a irritação com o seu erro, Cristiano tentou chamar o jogo para si. Ao seu estilo ele partiu para cima dos adversários e cobrou algumas boas faltas. Mas nenhum lance levava perigo ao gol de Toño. Mostrando total desconforto, CR7 colocou as duas mãos na cintura e ficou com uma cara fechada ao fim do primeiro tempo.
Para tentar apagar o vexame do seu compatriota, o treinador José Mourinho fez duas mudanças no Real para a segunda etapa. Ele sacou o meia Khedira e o atacante Higuaín para as entradas do avante Benzema e do meia-atacante Callejón na partida. A mudança fez a equipe madrilenha crescer em domínio de bola, entretanto, o Granada conseguia neutralizar as investidas de ataque do adversário. Visivelmente chateado, Cristiano tentava decidir sozinho, principalmente em chutes de fora da área. A sua melhor chance foi um arremate pela ponta esquerda aos 12 minutos. Mas lá estava Toño para defender.
Impaciente no banco de reservas, Mourinho tentou a sua última cartada ao promover a entrada do lateral esquerdo Marcelo, no lugar do português Coentrão. A expectativa era que o brasileiro pudesse criar alguma boa trama de ataque e servir algum companheiro para empatar o jogo. Só que ele mostrou falta de ritmo, pois recentemente voltou aos gramados após três meses fora por conta de uma fratura no pé direito.
Como o empate não vinha, o Real passou a tentar buscar um gol na base do chuveirinho. Foram vários cruzamentos na área do Granada, que invariavelmente encontravam algum defensor bem posicionado para afastar a bola. O time da casa ameaçava arriscar alguns contra-ataques, mas o medo de levar um gol fazia com que todos os jogadores ficassem no campo de defesa. Só que, num vacilo da zaga, o francês Benzema quase marcou. Aos 40 minutos, ele recebeu livre na área e chutou cruzado para fora. Foi a melhor e última chance do Real. Só restava aos aguerridos jogadores do Granada fazerem uma grande festa junto aos seus torcedores. Cristiano Ronaldo só pôde voltar para casa com cara de poucos amigos.
Reprodução Cidade News Itaú
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