Depois de cinco dias, chega ao fim nesta sexta-feira (22) o júri popular que decidirá se o estudante Gil Rugai, 29, é culpado ou inocente pelos assassinatos do pai, Luiz Carlos Rugai, e da madrasta, Alessandra de Fátima Troitino, ocorridos há quase nove anos, em São Paulo. A leitura da sentença judicial teve a divulgação autorizada pelo juiz do caso, Adilson Simoni, e será transmitida em tempo real pelos meios de comunicação. A previsão é que a decisão saia por volta das 19h. Gil é acusado de duplo homicídio.
Desde segunda-feira (18), foram ouvidas 15 testemunhas entre as cinco selecionadas pela acusação, dez pela defesa --que dispensou duas-- e três pelo juiz que preside o julgamento no Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Barra Funda (zona oeste de SP). Os sete jurados que decidirão se Gil Rugai deve ser absolvido ou condenado se manifestarão após os debates entre Ministério Público e defesa, que terão, cada um, uma hora e meia para as falas.
Passado o debate, há possibilidade de réplica e tréplica de uma hora cada. Só depois dos debates é que o conselho de sentença formado pelos jurados --neste júri, cinco homens e duas mulheres-- se reúne com o juiz, o promotor Rogério Zagallo e os advogados de defesa, Marcelo Feller e Thiago Anastácio, para dar início à votação dos quesitos que determinará a absolvição ou a condenação. Depois dessa etapa, o magistrado lê a sentença e faz, em caso de condenação, a dosimetria da pena.
O MP pede que Gil Rugai seja condenado com o máximo estipulado em lei para crime de homicídio doloso (intencional), ou seja, 30 anos por vítima.
Reprodução Cidade News Itaú
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