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quarta-feira, janeiro 23, 2013

PM fecha rádio clandestina financiada pelo tráfico no Aglomerado da Serra



A Polícia Militar (PM) fechou na tarde desta quarta-feira uma rádio clandestina no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Segundo a PM, a rádio era financiada por traficantes e um dos responsáveis faz parte da lista dos criminosos mais procurados de Minas Gerais. 

Militares faziam uma operação de combate ao tráfico de drogas nos becos e viram algumas pessoas fugindo para região de mata do aglomerado por causa da aproximação das equipes. Policiais cercaram uma casa, de onde suspeitaram que os fugitivos saíram e foram autorizados pelo proprietário a entrar no imóvel. 

Um dos barracões do lote era alugado pela rádio pirata. De acordo com o sargento Romualdo Rodrigo da Silva, do Batalhão Rotam, a transmissão funcionava ilegalmente na frequência 99.45 com o nome de Voz da Periferia. Foram apreendidos microfones, equipamentos eletrônicos, computadores, notebooks e documentos. 

Segundo o sargento, foi possível identificar dois responsáveis pela rádio: Alexandre Hermínio Rosa, conhecido como Alex, e Marcelo Emiliano Júnio Veloso, chamado de Marcelo Dj. Os dois não foram encontrados porque o barracão já estava vazio quando a PM chegou. Conforme o militar, Alex integra a lista do Programa Procura-se e tem acusações de tráfico de drogas e homicídios. Segundo o policial, Marcelo é conhecido na comunidade por promover bailes funk. 

“Eles promoviam músicas o tempo todo, como uma atividade social e marcavam festas na comunidade. Davam diversão para a população”, afirma o PM. De acordo com o sargento Romualdo, a rádio era mais uma das formas usadas por traficantes para servir a população e trazer a comunidade para o lado deles. “Eles fornecem remédios, botijões de gás e a rádio era mais um desses elementos”. 

O material apreendido foi encaminhado para a 3ª Delegacia de Polícia Civil. Os investigadores terão acesso aos computadores da rádio para identificar, por meio de fotos e documentos, outros envolvidos na atividade clandestina.

Reprodução Cidade News Itaú

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