O Ministério Público da Venezuela vai investigar o suposto plano de atentado contra o vice-presidente do país, Nicolás Maduro, e o presidente da Assembleia Nacional, Diosdado Cabello, o terceiro na hierarquia de poder na Venezuela. Maduro e Cabello são os nomes mais cotados para assumir o governo caso o presidente venezuelano, Hugo Chávez, que está em tratamento contra um câncer em Cuba, tenha que se afastar definitivamente do cargo.
Segundo a agência de notícias pública venezuelana, AVN, o promotor nacional Jairzinho Orea, designado para investigar o caso, começou a recolher elementos de prova para determinar, se necessário, as responsabilidades penais.
A suposta ação foi denunciada ontem (23), por Maduro. Ele disse que o governo nacional detectou a presença de grupos organizados e infiltrados que estão planejando o atentado e garantiu ter provas e elementos de peso sobre o caso. O vice-presidente venezuelano determinou às autoridades a aplicação de "mão-dura" contra aqueles que violarem as leis, em resposta ao suposto plano.
O ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Nestor Reverol, informou que as agências de inteligência do país e outros organismos de segurança do Estado também estão tomando todas as precauções necessárias para proteger a vida de Maduro e Cabello e para identificar supostos responsáveis.
Chávez está internado em Havana, Cuba, há quase dois meses para o tratamento de combate ao câncer. Desde então, ele não foi mais visto em público. Durante cirurgia para a retirada de um tumor na região pélvica, o presidente teve hemorragia e sofreu infecção respiratória. Há informes constantes sobre seu estado de saúde que, segundo autoridades venezuelanas, é mantido estável.
Reprodução Cidade News Itaú
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