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quinta-feira, janeiro 17, 2013

Laudos apontam que fisiculturista morreu por asfixia mecânica, diz a polícia


Fabiana Caggiano Paes, 36, morta em Natal no dia 2 de janeiro, foi asfixiada, conforme laudos da perícia
Laudos do Itep (Instituto Técnico Científico de Polícia) do Rio Grande do Norte apontaram que fisiculturista paulistana Fabiana Caggiano Paes, 36, morta em Natal no dia 2 de janeiro, foi asfixiada.

Segundo o delegado Frank Albuquerque, designado para investigar o caso, os resultados dos exames de patologia e necrotomia foram passados por telefone pelo médico legista Cícero Tibério, nesta quarta-feira (16).

Segundo o delegado, falta o resultado do exame toxicológico para fechar o inquérito que poderá indiciar ou não o marido da turista Alexandre Furtado Paes, 35.

"Com o resultado toxicológico dando negativo para o uso de droga ou medicamento que poderia ter levado a mulher a passar mal fecharemos que a turista morreu de asfixia mecânica e, assim, o marido dela passa a ser o principal suspeito", disse Albuquerque.

O resultado do exame está previsto para sair na próxima segunda-feira (21).

O delegado afirmou destacou ainda que caso seja provado que Fabiana morreu por causa de asfixia mecânica a polícia vai indiciar Alexandre Paes por homicídio qualificado.

"Ele é um homem musculoso, muito forte e também é lutador de jiu-jitsu, que é uma arte marcial que não deixa de ser uma arma. Saindo os três resultados por asfixia mecânica, a polícia vai entender que a fisiculturista não teve como se defender das agressões e foi morta brutalmente. Classificaremos como homicídio qualificado, mas a Justiça é quem vai analisar os autos e durante o processo o júri vai dizer se ele seria ou não culpado", disse o delegado.

A polícia do Rio Grande do Norte confirmou que a polícia de Osasco já colheu depoimento de três pessoas sobre a morte de Fabiana – a mãe dela, Itália Caggiano, a irmã, Amanda Carolina Caggiano, 28, e uma mulher que seria a suposta amante de Paes.

A mãe e a irmã de Fabiana relataram a polícia que ela vinha contando que o relacionamento estava conturbado. A mulher negou ter ou ter tido qualquer relacionamento com o marido de Fabiana.

Fabiana Caggiano morreu no hospital da Unimed em Natal cinco dias depois de dar entrada na unidade hospitalar desmaiada. Ela teve várias paradas cardiorrespiratórias e estava no quarto 505 do Arituba Park Hotel, no bairro do Tirol, onde passaria o réveillon com a família e o marido.

Exames iniciais do SVO (Serviço de verificação de Óbito) de Natal entregues à polícia mostraram que a fisiculturista estava com sinais de esganadura no pescoço e o pulmão e a traqueia com sintomas de asfixia mecânica.

O viúvo ainda tentou a liberação do corpo da mulher para ser cremado em um cemitério de João Pessoa, mas os peritos do Itep acionaram a polícia quando observaram os sinais no pescoço da vítima.

O UOL entrou em contato com o viúvo de Fabiana, por telefone, e-mail e rede social, mas ele não respondeu aos contatos até o fechamento deste texto. A reportagem tenta falar com ele, sem sucesso, desde o dia 3 de janeiro.

Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú

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