Deputado federal há 42 anos, Henrique Eduardo Alves (PMDB/RN) acalenta um sonho: o de presidir a Câmara dos Deputados. Apontado como candidato único do PMDB desde o início do governo Dilma, ele é favorito, ainda que a maior bancada seja a do PT – um acordo feito entre os dois partidos permitiu um rodízio entre as legendas, que, segundo os petistas, será cumprido.
De todo modo, começou o fogo cruzado e não se sabe se os disparos contra Henrique Eduardo Alves são fogo amigo ou adversário. O fato é que suas encrencas financeiras fazem com que ele cumpra uma triste sina: a de sempre bater na trave. Em 2002, quando ele pretendia ser vice de José Serra, foi abatido com a denúncia, feita pela ex-mulher, de que mantinha US$ 15 milhões no exterior – de onde vem o apelido de “Henriquinho”. Agora, é acusado de direcionar recursos de emendas parlamentares para a empresa do seu próprio tesoureiro de campanha e de usar laranjas para ocultar patrimônio.
Fonte: Portal BR 247/Cidade News Itaú
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