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quinta-feira, janeiro 03, 2013

Brasil fica no 4º lugar em ranking de jornalistas mortos em 2012

A associação PEC (Press Emblem Campaign), ONG para a proteção dos jornalistas com sede em Genebra, indicou o Brasil na quarta colocação entre os países com maior número de profissionais da imprensa mortos em 2012, ano que registrou 141 mortes, um recorde, segundo um comunicado publicado nesta quinta-feira (3/1).

O Brasil aparece empatado na quarta posição ao lado do México, com 11 mortos. A lista é encabeçada pela Síria, em guerra civil, com 37 mortos, sendo 13 funcionários de meios estrangeiros. Quatro jornalistas estão desaparecidos ou são considerados prisioneiros. Estes são Anhar Koshneva (Ucrânia), Bashar Fahmi (Jordânia), Austin Tice (EUA) e James Foley (EUA).

A situação também é preocupante na Somália, onde 19 jornalistas perderam a vida. O Paquistão, com 12 jornalistas falecidos, foi o terceiro país mais perigoso para a imprensa. O número total representa um aumento de 31% em relação a 2011, quando 106 jornalistas morreram no exercício da profissão, indicou a associação.

Consolidando a posição da América Latina como uma das regiões mais perigosas para os profissionais da imprensa no mundo, Honduras ficou em quinto lugar, registrando seis jornalistas mortos no ano passado. Desde janeiro de 2008, o número de jornalistas mortos chegou a 571, uma média anual de 114, ou dois mortos por semana.

Segundo outra organização, o CPJ (Comitê para a Proteção dos Jornalistas), com sede em Nova York, pelo menos, 67 jornalistas morreram em 2012. O Instituto Internacional da Imprensa (IPI, siglas em inglês), com sede em Viena, apresentou um registro de 132 jornalistas falecidos em 2012.

Do Correio Braziliense/Cidade News Itaú

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