Um atentado contra o ministério sírio do Interior ocorreu nesta quarta-feira em Damasco, informou a rede de televisão oficial do país.
"Uma explosão estremeceu o bairro de Kafar Soussé (sudoeste de Damasco) e, segundo as primeiras informações, tinha como alvo a entrada do ministério do Interior", indicou a rede de televisão, sem informar se o ataque deixou vítimas.
A entrada do prédio ficou totalmente destruída. Segundo a BBC, foram mais de duas explosões, uma delas provocada por um carro-bomba.
Um morador do bairro disse à rede britânica que ouviu tiros seguido de uma "forte explosão".
Ainda nesta quarta-feira, uma pessoa morreu após dois carros-bombas explodirem perto do prédio do ministério da Justiça, no subúrbio de Jaramana.
'Amigos da Síria' reconhecem oposição como representante do país
Mais de 100 países que forma o grupo de Amigos da Síria reconheceu nesta quarta-feira (12) a Coalizão da Oposição ao regime do presidente Bashar Assad como "representante legítimo" do povo sírio durante uma reunião realizada em Marrakesh, Marrocos.
Os participantes "reconhecem a Coalizão Nacional (síria) como o representante legítimo do povo sírio", afirma um documento que deve ser submetido à adoção na reunião de Marrakesh e do qual a AFP obteve uma cópia.
O chefe da diplomacia francesa, Laurent Fabius, convocou os participantes a também reconhecerem individualmente esta Coalizão. "Nós o fazemos em nível mundial, mas é necessário que cada um de nós o faça em seu país", disse.
O documento adverte Damasco sobre a utilização de armas químicas - temor manifestado por alguns países - ressaltando que provocaria uma resposta severa da comunidade internacional, sem dar mais detalhes.
Seguindo os passos de países como França e Reino Unido, os Estados Unidos reconheceram na terça-feira a Coalizão. Pouco antes Washington havia colocado os rebeldes da Frente Al-Nusra em sua lista de organizações terroristas estrangeiras.
O líder da Coalizão da oposição síria, Ahmed Moaz al-Khatib, pediu que os Estados Unidos revisasse a sua decisão. "A decisão de classificar um dos grupos que combatem o regime como grupo terrorista deve ser reexaminada", declarou Khatib, em Marrakesh.
O ministro britânico das Relações Exteriores, William Hague, classificou de "real avanço" o reconhecimento anunciado da Coalizão. A UE também deu mais um passo, classificando-a de representante legítimo, e a Bélgica propôs na sexta-feira à Coalizão abrir uma representação em Bruxelas, sede das instituições da UE e da Otan. (Com AFP)
Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú
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