Pelo menos 28 alunos e um professor morreram nesta terça-feira (4) depois que um foguete atingiu uma escola no campo de refugiados de Al-Wafidin, em Damasco, na Síria.
Segundo as agências Reuters e Associated Press, a informação foi divulgada pela a agência oficial de notícias síria Sana.
Ainda de acordo com a TV estatal, o ataque foi feito por terroristas, mas os opositores do presidente Bashar Assad acusam o governo de estar por trás do bombardeio. As identidades e idades dos estudantes não foram divulgadas.
Cerca de 25.000 sírios vivem em Al-Wafidin, no subúrbio de Damasco, deslocados das colinas de Golã, ocupadas por Israel em 1967.
Nas últimas semanas, os rebeldes sírios vem obtendo vitórias trazendo os confrontos para a capital. Desde quinta-feira, Damasco tem visto alguns dos combates mais pesados, deixando dezenas de mortos, obrigando vôos internacionais a voltar ou cancelar voos e levando a ONU a retirar a maioria de seu pessoal internacional.
A suspeita do uso de armas químicas pelo governo para atacar os opositores do regime levou a Síria a receber uma série de advertências da comunidade internacional. O uso dessas armas contra a população foi negado pelo governo do presidente Bashar Assad.
No entanto, em julho, a Síria ameaçou usar suas armas químicas e biológicas no caso de um ataque estrangeiro. A declaração foi o primeiro reconhecimento público da Síria de que o país possui armas de destruição em massa.
Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú
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