Como pneus de carros, tênis também têm limite de quilometragem

É triste, mas uma hora ele passa desta para melhor. Todo corredor perde seu companheiro de passadas, o tênis, em algum momento. Apenas ele aguenta a rotina de corrida dos viciados em asfalto. Mas com o tempo, fica velho, deixa de amortecer impacto e, em vez de prevenir, se torna causa de lesões. A dúvida que deixa os corredores aflitos é: como descobrir que a hora dele chegou?

Pode até parecer novo por fora. No entanto, é preciso cuidado para não se enganar com a aparência. Esse foi o erro do advogado Renato Medina, de 27 anos. O tênis que usava há três anos parecia estar em boas condições. “Visualmente, estava bom. Mas como corro regularmente, havia passado do prazo de validade, perdeu a função de amortecimento e a sola estava bem rígida”, conta. O advogado só notou que era hora de trocar quando procurou uma loja para fazer avaliação.

Antes de abrir a carteira, é bom ficar atento a alguns detalhes e evitar gastos desnecessários com um novo produto. O primeiro é a quilometragem do tênis. Assim como pneus de um veículo, o calçado tem um tempo de vida útil que depende do uso. A quilometragem varia entre 200km e 600km, segundo o fisiologista do exercício Renato André Silva. Os específicos para treino e corrida de longa distância, que têm solado espesso e base larga para dar mais estabilidade, duram, em média, 500km, dependendo da qualidade. Já os de competição, com solado fino e mais leves, duram menos, cerca de 200km. A informação exata geralmente vem no manual do tênis.

Fonte: Superesportes/Cidade News Itaú