Antes de ser revelada durante o sorteio dos grupos, no sábado, a bola da Copa das Confederações, batizada de Cafusa, passou por testes de condições climáticas em gramados brasileiros. Disfarçadas, sem qualquer logomarca ou identificação visual, elas foram experimentadas por jogadores de times brasileiros patrocinados pela Adidas, produtora do equipamento.
As bolas foram fornecidas para o Fluminense e o Palmeiras, em junho, para que fossem utilizadas em situações similares às encontradas no período de realização da competição no próximo ano. As equipes usaram-nas em treinos durante a temporada, de forma camuflada.
Agora, será a vez de o Corinthians receber uma quantidade de exemplares da Cafusa para treinar para o Mundial de Clubes. Afinal, será essa a bola utilizada na competição no Japão. Os corintianos já tinham recebido modelos da última Tango, também da Adidas, que foi usada na Euro-2012, para se acostumarem com o tipo de equipamento. Explica-se: as duas bolas são similares.
Os modelos, aliás, são uma evolução da famosa Jabulani, centro das atenções na Africa do Sul. Assim como aquela usada em terras africanas, as duas são compostas por oito gomos, com ranhuras para aumentar o atrito e evitar que fiquem sem direção. A forma de produzi-la envolve testes de laboratório cujo objetivo é garantir que a bola não mude de peso quando exposta a chuva ou seja deformada por causa do impacto.
A BOLA DA COPA DAS CONFEDERAÇÕES
- "Cafusa" será usada nos campos em 2013
A bola do último Mundial foi criticada por ser difícil determinar para onde iam, mas sua tecnologia continua a ser utilizada já que no entendimento da Adidas era uma questão de adaptação. Não houve críticas à bola da Euro por parte dos jogadores europeus.
Também produzida na Alemanha, como as outras, a Cafusa é uma evolução dos dois modelos anteriores, com a introdução de algumas melhorias. Depois dos testes de laboratórios, foi a vez de os jogadores brasileiros experimentem nas em campo. Nem todos sabiam que estavam testando o equipamento.
Apesar de patrocinado pela Nike, o Corinthians tem direito a recebê-las assim como todas as outras equipes que participam do Mundial de Clubes. A competição também servirá de laboratório da Copa das Confederações em relação à tecnologia para a linha do gol, que determina se de fato a bola ultrapassou a linha. Serão testados dois sistemas e um será escolhido para a competição de 2013.
Fonte: Uol Copa do Mundo/Cidade News Itaú
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