O atacante Adriano, que está sem clube desde novembro, aceitou fazer
um acordo e terá que pagar R$ 110 mil para o Hospital Barra D'Or e para a jovem
Adriene Cyrillo Pinto, ferida na mão por um tiro disparado no carro do jogador,
em dezembro de 2011. A decisão foi tomada na audiência de instrução e
julgamento, no 9º Juizado Especial Criminal da Barra da Tijuca. Os valores são
referentes aos danos morais e físicos da modelo - R$ 60 mil - e ao valor
cobrado pelo hospital para onde a jovem foi levada depois do incidente.
Com a confirmação do pagamento do acordo, o hospital terá que retirar
um processo movido contra Adriano na 7ª Vara Cível do Foro Regional de
Jacarepaguá. O valor dos atendimentos médicos era bem superior, mas os
advogados do hospital aceitaram a negociação. O pagamento também impede que
Adriene entre na Justiça para pedir uma indenização na esfera cível. Apesar de
aceitar a proposta, o jogador manteve a versão de que é inocente.
O Ministério Público do Rio de Janeiro denunciou o jogador e seu
segurança, o policial aposentado Julio Cesar Barros, em novembro deste ano, por
lesão corporal culposa [quando não há intenção]. O órgão judicial alegou que a
dupla colocou em risco os passageiros do carro, já que havia uma arma municiada
dentro do veículo. A arma era do segurança, mas Adriano chegou a manuseá-la.
A audiência durou pouco mais de meia hora. O atacante, assim como a
modelo que levou o tiro, não quiseram falar com a imprensa. O primeiro encontro
para tentativa de acordo aconteceu no dia 6 de novembro, mas as partes não
chegaram em um ajuste e optaram por continuar com o processo.
Relembre o caso
Adriano saia de um show em uma boate da zona Oeste do Rio de Janeiro,
no dia 24 de dezembro, quando um disparo acidental atingiu a mão da modelo
Adriene. Em um primeiro momento, a vítima disse que o jogador estava no banco
do carona e não participou da cena, no banco de trás. Logo depois, no entanto,
a mulher mudou o discurso e disse ter sido pressionada por pessoas ligadas ao
jogador para dar a primeira versão do caso.
“Inerte diante das
‘brincadeiras’ feitas pelo denunciado Adriano com a arma de fogo, o primeiro
denunciado Julio, permaneceu negligenciando o risco de lesão que tal
comportamento poderia causar”, esclareceu o texto da denúncia do Ministério
Público.
Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú
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