Asolenidade de assinatura de título de posse aos moradores da comunidade remanescente de quilombo Jatobá na cidade de Patu realizada ontem (22) na sede da comunidade se tornou um marco para os remanescentes de quilombolas no RN.
Com a realização desse evento, a Superintendência Regional do Incra no Rio Grande do Norte dá mais um passo para titular o primeiro território remanescente de quilombo no estado. A solenidade aconteceu na sede da comunidade e contou com o presidente do superintendente do Incra no RN, Valmir Alves. “O ato de imissão de posse de Jatobá torna oficialmente o imóvel como propriedade da União (e, consequentemente, do Incra). Este é o último passo para a entrega do título de reconhecimento de domínio coletivo da terra às 17 famílias moradoras de Jatobá, dentro do processo de regularização fundiária”, destaca Valmir Alves.
Além do superintendente do Incra no Estado, participaram da solenidade procurador federal Adriano Villaça, além de oficiais de justiça, representantes de movimento negro e os moradores da comunidade.
A comunidade de Jatobá, que tem 219 hectares, se definiu como comunidade remanescente de quilombo em 2004. Neste ano, o Incra abriu processo com fins de demarcação e titulação das terras ocupadas pelos seus moradores.
Ainda dentro do processo, foi feito relatório técnico de identificação e delimitação, documento composto pelo relatório antropológico, cadastro das famílias quilombolas, levantamento fundiário da região, planta e memorial descritivo do território.
“O próximo passo agora é enviar o documento para Brasília para que os títulos sejam confeccionados e entregues as 17 famílias”, acrescenta.
A próxima comunidade a receber o título de posse de terra no RN deverá ser a comunidade de Boa Vista dos Negros na cidade de Parelhas.
Diagnóstico tem como referência baixa temperatura no atlântico norte
Conforme o grupo do Inpe, a previsão, divulgada, no último dia 26, através do portal eletrônico do CPTEC, o trabalho foi elaborado em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) e centros estaduais de meteorologia.
O posicionamento para diagnóstico toma como referência o aquecimento anômalo das águas superficiais do Atlântico Norte. Esse efeito poderá favorecer o posicionamento mais ao norte da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) sobre o Atlântico Equatorial, contribuindo para a diminuição das chuvas no norte do Brasil.
Os pesquisadores ressaltam esse fenômeno como principal sistema responsável pela ocorrência de chuvas sobre o norte da Região Nordeste do Brasil durante os primeiros meses do ano. As temperaturas podem variar entre normal e acima da normal climatológica, como resultado da maior probabilidade de estiagem nesse período.
Fonte: Defato/Cidade News Itaú
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