O Palmeiras já tem mais um grande problema para a próxima temporada. Rebaixado para a Série B, o time pegou uma punição de quatro jogos sem mando de campo e multa de R$ 30 mil por conta de incidentes provocados pela torcida no jogo contra o Botafogo no dia 4 de novembro.
Havia o temor de que o clube perdesse até 20 mandos de campo, mas os auditores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva preferiram aplica uma pena mais branda.
O STJD entendeu nesta sexta-feira que o clube paulista não foi capaz de impedir os distúrbios entre torcedores e policiais durante o duelo em Araraquara. Os últimos jogos do Palmeiras no Brasileiro aconteceram no interior paulista também por causa de um gancho decorrente do mau comportamento da torcida.
A nova punição obrigará a equipe a jogar longe 100 km da cidade de São Paulo partidas do próximo campeonato nacional de que participar. Ela será cumprida na Copa do Brasil ou na Série B, a depender de qual torneio começar primeiro para o time.
No jogo contra o Botafogo, depois do empate em 2 a 2, uma parte da torcida alviverde entrou em confronto com quatro policiais militares e chegou a ferir alguns. De acordo com a súmula da partida, até uma bomba foi lançada pelos palmeirenses dentro do estádio da Fonte Luminosa perto da localização da PM.
Durante o julgamento nesta sexta, a defesa palmeirense argumentou que o clube não teria responsabilidade sobre os distúrbios, já que teria feito um boletim de ocorrência logo depois do episódio.
“Foi um jogo absolutamente limpo e emocionante, em que o Palmeiras empatou no último minuto. Assisti ao jogo pela televisão e não soube de confusão alguma. E o que exclui o Palmeiras de culpa nesse caso? O parágrafo terceiro do artigo 213 diz que a repressão do fato e boletim de ocorrência eximem o clube de tal infração", disse o advogado José Mário Couto. A declaração foi publicada pelo site Justiçadesportiva.com.
“O que se pretende é fazer o Palmeiras jogar toda a Série B toda fora de seu estádio? É uma questão de justiça e de razoabilidade", completou o defensor.
Os auditores não aceitaram o argumento da defesa. O clube foi punido e começará seu calvário na próxima temporada já em situação complicada e longe de sua torcida.
De acordo com o presidente da sessão Paulo Bracks, a única solução para o Palmeiras não ser mais punidos por causa da torcida é jogar longe de São Paulo e de portões fechados. "O clube falhou na prevenção, porque deixou uma bomba entrar no estádio e falhou na repressão", afirmou Bracks.
Fonte: Uol Esporte/Cidade News Itaú
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