Uma greve nacional das centrais sindicais de oposição à presidente Cristina Kirchner gerou nesta terça-feira (20) sérias dificuldades no transporte urbano e aéreo na Argentina, ao mesmo tempo em que grupos de manifestantes bloqueavam acessos estratégicos à capital.
Foi a primeira grande greve geral em dez anos no país. Ela ocorre 13 dias após uma grande manifestação com participação majoritária de setores da classe média em rejeição aos planos de uma segunda reeleição da presidente e contra a insegurança.
Todos os voos no aeroporto metropolitano Jorge Newbery, de serviço de cabotagem e para países limítrofes, foram suspensos devido à greve, enquanto a empresa chilena Lan informou que resolveu "cancelar todos os voos na Argentina" e sete "voos regionais para e desde as cidades de São Paulo, Lima (Peru) e Santiago do Chile".
O protesto trabalhista exigindo a redução de um imposto sobre o salário também paralisou o sistema de trens, que transporta centenas de milhares de passageiros da povoada periferia a Buenos Aires, assim como uma das sete linhas do metrô que circula pela capital da Argentina e algumas rotas do serviço de ônibus urbanos.
Grupos de trabalhadores e militantes de esquerda bloqueavam pontos de acesso estratégicos a Buenos Aires a partir dos subúrbios, o que paralisou a circulação em avenidas e estradas de grande circulação, incluindo a que faz a ligação com o aeroporto internacional de Ezeiza, a 32 quilômetros ao sul, o principal da Argentina.
Fonte: G1/Cidade News Itaú
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