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quarta-feira, novembro 21, 2012

Episódio de testemunhas com celulares pode causar o cancelamento do júri de Bruno


Ao fim do testemunho de Jailson Alves de Oliveira, que confirmou que ouviu de Bola que Eliza foi jogada em uma lagoa, o promotor de Justiça Henry Vasconcelos tomou conhecimento de um incidente com telefones celulares envolvendo testemunhas do processo, que podem causar o cancelamento do júri popular de Bruno, Macarrão e Fernanda Gomes de Castro. “Chegaram a nós que cinco ou seis testemunhas de defesa teriam sido flagradas no hotel do seu recolhimento de posse de celular. Uma das pessoas se trata do co-réu Elenilson Vitor da Silva”, afirma o promotor.

“A promotoria pretende que essas pessoas, diante da quebra de sigilo e da sua incomunicabilidade não sejam mais inquiridas pelo juízo e, se forem, que sejam ouvidas sem tomada de compromisso de dicção da verdade”, acrescenta Vasconcelos. Apesar disso, o jurista e professor de direito Luiz Flávio Gomes avaliou que o fato deve complicar o andamento do processo, pois, caso as testemunhas sejam desqualificadas, a defesa pode pedir nulidade do júri. “A defesa poderia alegar que houve cerceamento de defesa, pois as provas produzidas por suas testemunhas não seriam levadas ao conhecimento dos jurados”, explica o especialista.

Fonte: DN Online/Cidade News Itaú

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