O depoimento do adolescente Jorge Luiz, primo do goleiro Bruno, foi lido durante a abertura do último dia do julgamento de Luiz Henrique Romão, o Macarrão, e Fernanda Gomes, ex-namorada do goleiro. De acordo com o documento, lido pelo promotor Henry Vasconcelos de Castro, o executor contratado para matar Eliza Samúdio recebeu R$ 5 mil pelo serviço.
O documento diz, ainda, que Macarrão pediu ao adolescente que colocasse uma arma de fogo no carro em que eles buscaram Eliza, no dia 4 de junho de 2010. Na mesma data, Eliza teria pedido à Macarrão para que Bruno fizesse o exame de DNA em Bruninho para comprovar a paternidade, mas que Macarrão não passou a informação ao goleiro.
Henry Castro afirmou que o adolescente foi ouvido por seis vezes e que muitas informações sobre o sequestro e assassinato de Eliza foram mantidas. O promotor citou o trecho em que o primo de Bruno pediu para que ele se escondesse no banco de trás do veículo e teria dito para ele: “hoje vamos dar um susto nessa moça”.
O promotor também apresentou ao júri a quebra de sigilo telefônico de Jorge Luiz, Eliza Samúdio e Macarrão. As ligações feitas por Eliza comprovam que ela entrou em contato com Macarrão no dia do suposto sequestro e que depois fez uma ligação para Belo Horizonte. Depois,o telefone de Eliza não registrou mais nenhuma chamada. Para o promotor, Eliza foi logo rendida por Macarrão e Jorge e, por isso, ficou sem se comunicar com mais ninguém.
Fonte: Portal Pernambuco/Cidade News Itaú
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