O Corinthians oficializou o patrocínio de R$ 30 milhões por ano com a Caixa, em cerimônia no Museu do Futebol, no Pacaembu.
O acordo é até o fim de 2013, renovável por mais um ano. Pelo acordo serão R$ 30 milhões por ano, incluindo reajuste pelo IPCA, cujo contrato foi publicado na segunda-feira, no Diário Oficial. Para aparecer este ano, o banco estatal irá pagar R$ 1 milhão.
O acordo motivou um desabafo em tom de resposta do presidente Mário Gobbi: "Patrocínio não é lanche na padaria. Não vou vender a camisa pelo preço vil, porque o que queríamos era isso, e vencemos porque somos pessoas do bem. O Corinthians tem torcedores em todo o país, é maior que muita nação, é o único clube que está na TV aberta, é o único clube que muda a grade da Rede Globo".
Ele criticou os que avaliavam o valor e a demora de oito meses para ter o espaço na camisa ocupado. "Tem matemático aqui para calcular o valor da camisa? 100, 200 milhões é pouco, e com outras parcerias vamos chegar aí. As pessoas tem de esperar e confiar no trabalho, um valor a altura do Corinthians demora, tem de se trabalhar. Ouço muito expert de marketing. Deus é pai, nos abençoou, a parceria não tem pai ou mãe, a Caixa escolheu o Corinthians, e que isto fique claro aqui".
José Henrique Marques da Cruz, vice-presidente de Atendimento Distribuição e Negócios da Caixa, procurou valorizar o alcance. "Esse contrato traz um viés de patrocínio, mas é mais que isso. É uma oportunidade para os dois, respaldado por estudos". A marca será exposta na camisa, mas a intenção é que o banco assuma as contas do clube, faça cartões de créditos e deve assumir a venda de ingressos.
"A Caixa não está chegando agora, já estamos desde o Pan 2007. Estamos entrando aos poucos no futebol, planos pilotos no ano passado, o retorno foi ótimo. O Corinthians é um, estaremos muito forte neste ciclo Copa e Olimpíada", disse Clauir Santos, diretor de marketing.
O acordo não envolve o estádio que está em construção em Itaquera, principalmente o nome dele. "Agora vamos trabalhar para ter e vender os demais espaços [calção, ombros e mangas] e chegar nos R$ 50 milhões que o Corinthians vale", completou o vice-presidente Luis Paulo Rosenberg.
MARKETING
O diretor de marketing do clube, Ivan Marques, afirmou que espera não mais 20 mil corintianos no Japão, mas 40 mil.
"Queremos levar um Pacaembu cheio para o Japão", disse o dirigente.
Segundo ele, 20 mil torcedores sairão do Brasil e outros da Europa e Ásia.
Fonte: Folha de São Paulo/Cidade News Itaú
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