Rio - Fiscalização realizada em agosto pelo Conselho Regional de Enfermagem (Coren) e pelo Ministério Público do Rio havia constatado que 36 pessoas exerciam ilegalmente a profissão na Santa Casa de Misericórdia de Barra Mansa, onde uma aposentada morreu nesta segunda-feira (8) supostamente após erro de uma técnica de enfermagem.
Os funcionários tinham registros provisórios, e não definitivos, como exige o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen).
Nesta quinta-feira, o Coren recebeu da Santa Casa o nome da técnica de enfermagem suspeita de ter injetado sopa na veia da aposentada Ilda Vitor Maciel, 88, na noite deste domingo (07). Ilda estava internada desde o dia 27, após ter sofrido um derrame cerebral.
O hospital afirma que a morte não tem relação com a troca de sondas, ocorrida 12 horas antes --a alimentação, que deveria ter sido injetada pelo nariz para seguir até o estômago por um tubo, foi colocada direto na veia da paciente. O erro foi denunciado por parentes.
O laudo da necropsia, que deverá apontar a causa, só ficará pronto em um mês. A aposentada sofreu convulsões e embolia pulmonar. A Santa Casa foi notificada pelo Coren-RJ a apresentar até segunda-feira (15) toda a documentação referente ao atendimento.
"Agora, vamos iniciar o procedimento para comprovar se de fato houve erro e se ele contribuiu para a morte", disse a coordenadora de Fiscalização do Coren, Ana Tereza Souza. De acordo com o conselho, havia apenas um enfermeiro supervisor para todo o hospital, que tem 200 leitos, e três técnicos de enfermagem de plantão no domingo.
Fonte: Portal Uol/Cidade News Itaú
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