Às vésperas da realização da próxima edição do Enem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta segunda-feira, 29, que o governo tem um plano de contingência caso haja um apagão durante a aplicação da prova. O Enem está marcado para os próximos sábado e domingo.
"Causa preocupação uma possível interrupção no fornecimento de energia elétrica e até queda de árvore, além da possibilidade de chuvas fortes. Nós trabalhamos até mesmo com a previsão de tempo antecipada e temos um plano de contingência, se houver algum imprevisto", disse o ministro.
"Fornecimento de energia elétrica é um dos temas que estamos bastante atentos. Como é um feriado prolongado, nós vamos ter uma queda de consumo. Isso também ajuda, tanto no trânsito quanto na questão da oferta de energia. Até a escolha da data foi feita também para ter mais tranquilidade", afirmou o titular da pasta.
"As provas já foram impressas e distribuídas para pontos estratégicos de distribuição em cada unidade da Federação, um trabalho que conta com o acompanhamento de agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e do Exército", continuou.
Mercadante voltou a tranquilizar os estudantes. "Eu acho que os alunos têm de estar bastante tranquilos. Estamos totalmente mobilizados para fazer um Enem que dê total segurança aos estudantes", concluiu.
As três edições passadas do exame foram marcadas por problemas. Em 2009, houve o vazamento da prova, praticado por um funcionário terceirizado da gráfica contratada para imprimir o Enem – esse crime foi revelado com exclusividade pelo Estado. Em 2010, trocou-se o cabeçalho de um dos cartões-resposta e as provas do caderno amarelo tiveram falhas de encadernação – por causa disso, os prejudicados tiveram de refazer a prova em dezembro. No mesmo ano, o tema da redação foi vazado em Pernambuco por um casal de professores, cujo filho fazia a prova. No ano passado, estudantes de um colégio de Fortaleza tiveram acesso antecipado a 14 questões da prova, causado pelo vazamento do pré-teste por parte de um professor. As questões foram canceladas.
Fonte: Estadão/Cidade News Itaú
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