Decretada prisão de candidato a prefeito de Senador Alexandre Costa (MA)

O secretário de Segurança Pública do Maranhão, Aluísio Mendes, falou, em entrevista na manhã desta quinta-feira (11), sobre a segurança nas eleições e sobre os protestos de eleitores no interior do Maranhão.

Sobre o quebra-quebra na cidade de Senador Alexandre Costa que ocorreu na última segunda-feira (8), o secretário foi enfático. “Esse é um registro pós-eleição e eu digo que são marginais que insuflam a população, descontentes com o resultado das urnas. Estamos agindo de maneira muito dura, até por uma questão de caráter pedagógico, estamos com quatro pessoas presas, e com a decretação da prisão do candidato a prefeito e vice-prefeito daquela cidade, que foram os responsáveis por esse tumulto. A prisão saiu essa noite e já estamos com todas as polícias da região em busca dos dois”, adiantou. O secretário não informou o nome dos procurados.

Aluísio Mendes elogiu o trabalho das forças policias no período das eleições em todo o Maranhão. “O planejamento feito serviu de exemplo para o Brasil. Esse sucesso se deve, em princípio, ao Tribunal Regional Eleitoral, que de maneira muito inovadora, com três meses de antecedência se reuniu com todos os atores, o Sistema de Segurança Pública, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, e planejamos, com bastante antecedência, a ação das forças de segurança pública durante as eleições. Identificamos os pontos onde, historicamente, temos problemas, e a Inteligência também ajudou muito, levantando mesmo aqueles lugares onde não havia histórico de violência poderiam ocorrer algumas questões. O resultado foi que não houve nenhum incidente grave durante o período das eleições”, afirmou.

Segundo o secretário, foi constatada a formação de milícias em cinco municípios do Maranhão. “Todas foram desmontadas e os elementos identificados e presos, e vão responder por esses crimes. A lei é muito abrangente e aquele que organiza a milícia também é responsabilizado, a investigação agora quer apontar quem foram as pessoas que trouxeram as milícias pra cá”, finalizou. 

Fonte: G1/Cidade News Itaú